Publicado em 11/05/2021, às 08h07 - Atualizado às 11h55 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Nesta terça-feira, 11 de maio, os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul suspenderam a vacinação para grávidas com comorbidades com o imunizante de Oxford/AstraZeneca. A decisão aconteceu após uma recomendação da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), que disse em nota que a orientação “é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas covid em uso no país”.
Até o momento, não houve divulgação de quais foram esses eventos adversos causados pela vacina em mulheres grávidas. Além disso, não foi publicado uma nota técnica do órgão sobre o assunto. Hoje, em São Paulo, começaria a imunização desse grupo, mas de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, a suspensão será temporária até que se tenha mais confirmações.
A Anvisa orienta que seja seguido a bula do medicamento, na qual não consta o uso em grávidas. Alguns estados já haviam iniciado a vacinação para gestantes com comorbidades, mas o uso “off label”, quando não há situações previstas na bula, deve ser realizado apenas em casos de recomendação médica, que avaliará de maneira individual cada paciente.
Segundo a Dra. Larissa Cassiano, obstetra e ginecologista da Theia, clínica centrada na saúde da gestante, é necessário continuar seguindo todos os cuidados para se proteger: “A orientação é que, as grávidas com ou sem comorbidades, continuem a tomar os cuidados como evitar aglomerações, continuem usando máscara e higienização das mãos, sempre usando sabão e álcool”.
Além disso, o acompanhamento com o obstetra tanto para as mulheres que já tomaram a vacina, ou não, é indispensável: “É importante a proximidade com o médico obstetra, que esteja acompanhando a gestação, para que saiba de todos os sintomas que ela possa apresentar para que os cuidados sejam ainda mais redobrados”.
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A vacinação para grávidascom o imunizante de Oxford está suspenso em todo o Estado para grávidas com comorbidades. Vale lembrar que a vacinação para puérperas (até 45 dias após o parto) está mantida. Novas recomendações serão emitidas após o Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde e a Anvisa informarem pareceres técnicos.
Já no Rio de Janeiro, a Secretaria Estadual de Saúde também seja suspensa já nesta terça-feira em todo o Estado. A decisão será mantida até novas recomendações do Programa Nacional de Imunizações sobre o assunto.
Como medida preventiva, o estado também suspendeu o uso temporário da vacinação de Oxford/Astrazeneca em grávidas com comorbidades e também puérperas. Foi informado ainda pelo Estado que a medida é válida “até que seja esclarecido o possível Evento Adverso Pós-Vacinação”.
Em contrapartida, a Prefeitura de Porto Alegre diz que a imunização será mantida, mas com a vacina da Pfizer. A Secretaria Municipal de Saúde informa que “as gestantes devem procurar as unidades de Saúde Modelo, IAPI, Santa Maria e Santa Cecília”, para tomar as doses.
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