Publicado em 19/07/2019, às 08h53 - Atualizado às 15h07 por Regina G Politi
Birras ou a famosa “crise dos 2 anos”! Sim crise, pois está se mudando de etapa de vida.
Antes era apenas um bebê de colo, mas agora não é mais um simples bebê. Já está se tornando uma criança mais independente: sabe andar, falar e ainda contrariar, aprendeu o famoso NÃO, ou seja: “tenho minhas próprias vontades”, “façam o que quero” ou “não vou obedecer”. Não para desafiar os pais, pois neurologicamente não tem esta capacidade cognitiva, mas está evoluindo biopsicossocialmente .
Mesmo entendendo entretanto que a birra é uma manifestação típica do desenvolvimento infantil, não quer dizer que está tudo bem, pois não está! Os pais também terão que evoluir e aprender a lidar com as birras para que seus filhos cresçam e não se tornem crianças birrentas e insuportáveis.
Ou seja, os pais precisam se desenvolver para poder dar conta das novas etapas de vida dos seus filhos. E é sempre assim, a próxima fase é mais difícil que a anterior, como nos jogos de vídeo-game. Para passar de fase tem que buscar mais competência. Afinal de contas, ninguém nasce sabendo ser pai ou mãe, nem escola tem para esta complexa e difícil missão: criar seres humanos saudáveis do ponto de vista emocional e relacional.
Existem várias estratégias para se lidar com as birras, desde ignorá-las, tirando o foco, passando pelo abraço, palavras firmes de limites ou nomeando o que a criança está sentindo, até intervir de forma mais firme na contenção física do comportamento eventualmente violento, que se apresenta. O importante na escolha da melhor estratégia é identificar o que aquela birra, em particular, está comunicando, já que a birra é uma maneira infantil, lógico, da criança se comunicar. Ela não sabe se expressar por completo. Podemos dizer que a birra é uma criança dizendo “não sei lidar com isso sozinha, me ajuda”.
Este entendimento então é importante, pois uma birra pode ser desde sono, fome, desconforto, dor, descontentamento, tédio, mal-estar, frustração, até uma ansiedade ou angustia mais profunda. Pode ser algo pontual ou ter alguma ligação com questões familiares mais sensíveis que a família esteja vivendo. A criança capta emocionalmente tudo, absorve todo clima psicológico da família, como uma “esponja”.
Enfim, aos pais cabe identificar a birra e agir de acordo e proporcionalmente ao episódio. Neste sentido, é um teste e tanto para os pais: ter auto-controle emocional para discernir, refletir e agir com a devida propriedade. Não é fácil, pois essas birras tiram qualquer um do sério, mas esse é o desafio de ser pai e mãe: aprender a lidar com as próprias emoções, impulsos, contendo-os para mostrar aos filhos que com calma, paciência e conhecimento podemos resolver nossos problemas, e não tendo “chiliques” como eles.
Dúvidas mande seu e-mail para politi@uol.com.br.
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