Publicado em 10/08/2018, às 13h08 por Jéssica Anjos, filha de Adriana e Marcelo
Arthur Bôscoli, filho da apresentadora Eliana com seu ex-marido João Marcello Bôscoli, completa 7 anos hoje. A mãe aproveitou a data para fazer um carrossel com fotos do menino no Instagram, desde seu nascimento, comemorando o aniversário do primeiro filho. Quem nunca, não é?
“Percebi que Arthur era um pequeno grande homem quando fiquei de repouso por 5 meses esperando a Manuela chegar”, escreveu a apresentadora. Eliana teve uma segunda gestação de risco, com descolamento de placenta, e precisou deixar o programa no SBT até a segunda filha nascer, fruto de seu relacionamento com Adriano Ricco. Mas ocorreu tudo bem e hoje a Manu já está com 11 meses. A mãe compartilhou em seu texto que Arthur sempre foi muito carinho com a irmã mesmo antes dela chegar ao mundo. “Você é uma criança abençoada e merece ser muito feliz”. Veja o post que já alcançou mais de 100 mil curtidas.
Uma publicação compartilhada por Eliana Michaelichen (@eliana) em
O que é descolamento de placenta?
“Chamamos de descolamento o acúmulo de sangue entre o útero e a placenta. Quando isso ocorre no início da gestação, nomeamos de descolamento ovular, porque a placenta só se forma após a décima semana de gestação”, explica o ginecologista Élvio Floresti Junior, diretor do Centro Médico Floresti, pai de Gabriela e Guilherme. Caso isso aconteça no último trimestre, é grave e pode levar o feto ao óbito.
Não existe comprovação da origem. “Mas estar acima de 35 anos, ser fumante ou hipertensa são fatores que aumentam a probabilidade de ter a complicação”, alerta Élvio. Segundo o especialista, durante o primeiro trimestre, o risco existe para todas as mulheres. E caso haja uma queda hormonal ou algum impacto na gestante, as possibilidades crescem. “Nessas condições, o saco pode de alguma forma sofrer um hematoma, as chances de aborto, por causa do descolamento, aparecem”.
Se ocorre no primeiro trimestre, normalmente não há sintomas. “Pode ocorrer um sangramento ou cólicas uterinas”, exemplifica o médico. É importante ficar de olho na pressão arterial. Gestantes no último trimestre hipertensas ou portadoras de trombofilias têm mais risco.
“Para o descolamento ovular, não há um tratamento específico, o procedimento vai depender do médico e do tamanho e localização do hematoma”, comenta Élvio. De acordo com o ginecologista na maioria das vezes o tratamento consiste em repouso parcial (sem esforços físicos e sem relações sexuais) ou total, ficar deitada durante a maior parte do tempo. “O especialista também pode optar por progesterona ou analgésicos.”
O descolamento não afeta o desenvolvimento do bebê. O risco, apesar de pequeno, é provocar um aborto. “Quando isso acontece no final da gestação, o que chamamos de descolamento prematuro de placenta, normalmente temos que resolver imediatamente o parto sob risco de óbito fetal”, comenta Élvio. Para passar bem longe disso, procure conversar com o seu médico e seguir todas as orientações.
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