Publicado em 08/11/2022, às 14h33 - Atualizado às 14h36 por Redação Pais&Filhos
De acordo com informações dadas por hospitais da capital paulista, uma grande espera nos pronto-socorros infantis de ambientes de saúde particulares se encontram com uma demora além do comum. Como exemplo, o Hospital Infantil Sabará precisou instaurar um plano de contingência para priorizar os casos mais graves, tendo todos os leitos do local ocupados.
Há aproximadamente um mês, médicos perceberam que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave aumentaram entre as crianças. Do mês de setembro para outubro, registros de bronquiolite também acabaram aumentando de 34 para 71 casos nos mais novos.
Já na última semana de outubro, o Hospital Albert Einstein acabou registrando outro aumento de casos de vírus sincicial respiratório; nesta situação, os casos foram de 53 para 131 – ou seja, quase 200%.
O Hospital Samaritano e o Hospital Santa Catarina também alertaram os pacientes sobre o longo tempo de espera nos pronto-socorros através de suas redes de atendimento. Por outro lado, ao veículo de comunicação CBN, a rede São Camilo informou que já marca um movimento de queda em suas internações por infecção respiratória aguda nos ambientes infantis de suas unidades; comparando com a primeira semana do mês de outubro, a redução foi de 58%.
Para a prevenção generalizada, profissionais de saúde aconselham focar em evitar locais fechados e que demonstrem alta aglomeração, além de também orientarem sempre higienizar as mãos e usar máscaras, principalmente se a criança estiver com algum sintoma de gripe.
Já no caso de crianças com menos de 1 ano, especialistas recomendam evitar a exposição desnecessária – como passeios a restaurantes e shoppings, locais que reúnem um alto número de pessoas, durante o período de surto.
De acordo com o pediatra Dr. Paulo Telles, pai de Leonardo e Carolina, a bronquiolite é uma inflamação que acontece nos bronquíolos, tubos que levam o oxigênio até o pulmão. Geralmente, a doença é causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR), mas também pode acontecer pelo vírus parainfluenza, adenovírus, micoplasma, rinovírus, influenza e enterovirus.
Seus principais sintomas são tosse, coriza, falta de ar, chiado no peito, febre, falta de apetite, vômitos e sonolência. Nos casos mais leves de bronquiolite, os sintomas costumam desaparecer em aproximadamente uma semana. Mas, quando existe uma piora, pode ser que a falta de ar e cansaço para respirar (taquipneia) aconteçam. Em situações como essa, é muito importante que a família procure um pronto-socorro para o atendimento.
A única maneira de prevenir que a bronquiolite apareça é manter o bebê ou a criança longe do vírus. Sempre que possível, principalmente nos primeiros meses de vida, evite o contato próximo com pessoas que estejam no início de quadros de infecções respiratórias, momento em que a doença é mais contagiosa. No geral, é necessário ter mais cuidados respiratórios durante o inverno, evitar aglomerações, contato com outros doentes e cuidados higiênicos.
Os casos de bronquiolite podem desaparecem em aproximadamente uma semana, durando em média até duas semanas. Caso existam complicações pelos sintomas, pode existir a possibilidade de internação para oxigenoterapia.
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