Publicado em 30/08/2021, às 16h57 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo
Se você tem um filho com menos de 11 anos, ainda dá tempo para imunizá-lo contra a meningite meningocócica C! Isso porque o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, ampliou a faixa etária da vacina que, anteriormente, era disponibilizada somente para crianças menores de 5 anos. A vacinação gratuita contra a doença para todas as crianças menores de 11 anos (de até 10 anos, 11 meses e 29 dias), que ainda não tenham recebido o imunizante, vai até dezembro de 2021. A medida tem como objetivo proteger as crianças de até 10 anos de idade, evitar surtos da doença e otimizar o uso das doses que estão sobrando da vacina.
Uma pesquisa realizada pela IPSOS Mori e encomendada pela farmacêutica GSK, realizada entre 19 de janeiro e 16 de fevereiro de 2021, revelou que aproximadamente 50% dos pais no Brasil, Reino Unido, Itália, França, Alemanha, Argentina e Austrália, atrasaram ou cancelaram a vacinação dos filhos contra meningite meningocócica durante a pandemia de Covid-19. Esses resultados vão de acordo com os dados do PNI que apontam que, até agosto de 2021, apenas 49% do público-alvo da vacina meningocócica C cumpriu o esquema vacinal recomendado. Em 2020, a cobertura vacinal também ficou baixa: 78%.
Para Juarez Cunha, pediatra e presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, essa ampliação é uma ótima oportunidade para a atualização da caderneta de vacinação das crianças, visando a proteção contra a doença, principalmente nesse momento em que as aulas presenciais estão sendo retomadas. “Por causa do abandono vacinal, que já vinha ocorrendo nos últimos anos e se tornou mais evidente em 2020, as crianças e adolescentes, grupo sensível à contaminação e transmissão do meningococo, estão mais vulneráveis aos riscos da doença. E o sorogrupo C é o de maior incidência no país, responsável por mais ou menos 60% dos casos de doença meningocócica quando observamos todas as faixas etárias. Além disso, os adolescentes e adultos jovens são os principais responsáveis pela transmissão da doença, em decorrência de elevadas taxas de estado de portador da bactéria meningococo em nasofaringe. Com isso, a partir dessa ampliação, teremos a chance de controlar a transmissão da doença, aumentando as coberturas vacinais tanto na população infantil como em adolescentes, evitando assim a ocorrência de surtos da doença pelo sorogrupo C, hospitalizações, sequelas, tratamentos e óbitos”, esclarece o médico.
Essa vacina também está disponível nas unidades de saúde de forma gratuita para bebês com doses administradas aos 3 e 5 meses de idade, e um reforço aos 12 meses. No caso de adolescentes de 11 e 12 anos, está disponível a vacina contra os sorogrupos A, C, W e Y em dose única.
A meningite é uma doença séria que pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, fungos e vírus. De modo geral, a mais grave delas é a versão bacteriana e, dentre elas, se destaca a meningite meningocócica, que tem uma evolução rápida e a alta letalidade.
A doença é transmitida por contato com gotículas ou secreções respiratórias através de tosse, espirro ou beijo de uma pessoa contaminada. Ela costuma se manifestar principalmente em crianças, mas pode aparecer em qualquer faixa etária. Segundo a Dra. Lessandra Michelin, infectologista e gerente médica de vacinas da GSK, o grande desafio da doença é o diagnóstico precoce, que é determinante para a sobrevivência ou redução de sequelas no paciente. “É preciso estar atento aos primeiros sinais, que muitas vezes se confundem com os de outras infecções, incluindo a Covid-19. Para minimizar todos os riscos, a vacinação desponta como a forma de prevenção mais efetiva contra a doença”, explica a especialista.
Os sintomas iniciais da doença são febre, irritabilidade, dor de cabeça, perda de apetite, náusea e vômito, por isso podem ser confundidos com outras doenças infecciosas, como a gripe. Na sequência, o paciente pode apresentar pequenas manchas violáceas (arroxeadas) na pele, rigidez na nuca e sensibilidade à luz. É importante saber reconhecer a doença, os sinais, e formas de prevenção, por conta da gravidade e riscos, como levar a confusão mental, convulsão, sepse e choque e falência múltipla de órgãos.
O diagnóstico é clínico, com exame físico, feito por exclusão, já que os sintomas iniciais não são tão específicos. Já o diagnóstico laboratorial tem resultado entre 1 e 3 dias. Quando há suspeita clínica de doença, no entanto, o início do tratamento deve ser imediato e não deve aguardar o resultado dos testes. “Caso a criança apresente os sintomas, os pais devem procurar um atendimento médico o mais rápido possível”, reforça o Dr. Jessé Alves, infectologista e gerente médico de vacinas da GSK.
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