Publicado em 07/05/2023, às 11h57 - Atualizado às 11h58 por Fernanda de Andrade, filha de Débora e Marcos
Neste domingo, dia 7 de maio, o influenciador Eliezer compartilhou alguns registros contando como foi a madrugada com a filha Lua. Anteriormente, no dia 6 de maio, Viih Tube havia compartilhado um relato contando que Lua estava começando a ter cólicas, o que rendeu alguns dias e madrugadas sem descanso e de preocupação com a menina.
Eliezer apareceu com a filha Lua dormindo no colo em um ambiente totalmente escuro, com o horário mostrado sendo 06h36 da manhã. Na legenda, Eliezer contou que Lua não estava conseguindo dormir, e ele e Viih Tube estavam se revezando para cuidar dela: “E assim foi nossa madrugada. Só ficava bem no peito da Viih ou no meu colo. A Viih ficou por horas com ela no peito mas precisava descansar. Então fiquei com ela [Lua] aqui no sofá, no meu peito, para a pequena dormir”.
Na foto seguinte compartilhada por Eliezer, ele aparece com a filha ainda no colo e com mais iluminação no local. O horário mostrava 07h09 da manhã. Ele contou que suspeitavam que o fato de Lua não dormir no berço tenha haver com o crescimento dela: “Estamos achando que ela ‘não querer ficar no berço’ (ela dorme, a gente coloca no berço e ela acorda) tem haver com o primeiro salto de desenvolvimento dela. Até agora sem dormir para que ela durma. É sobre isso”.
Quem nunca ouviu o termo “saltos de desenvolvimento” que atire a primeira pedra. Na teoria, esse nome foi dado aos momentos em que o bebê passa por fases muito rápidas de desenvolvimento neurológico, quase que de um dia para o outro. No entanto, é preciso dar um passo para trás quando pensamos no assunto.
“O desenvolvimento das crianças acontece de forma linear. Todo mês tem coisas novas e os bebês vão desenvolvendo muitas habilidades. No começo, mexem os olhos para se comunicar com os pais logo nos primeiros meses. Conseguem pegar objetos com as duas mãos por volta de cinco meses, ficam sentados com seis meses, mais ou menos, andam por volta de um ano e falam com um ano e meio, dois anos”, lista o médico do departamento Materno-Infantil do Hospital Albert Einstein, Claudio Len, colunista da Pais&Filhos e pai de Fernando, Beatriz e Silvia.
O raciocínio do especialista mostra a construção do desenvolvimento infantil: gradativa, linear, constante. A ideia de que as crianças se desenvolvem a partir de saltos, ou seja, um rompante rápido de mudanças que mostrem a evolução neurológica e motora delas, pode ser uma maneira descomplicada de explicar algo extremamente complexo, mas que nem sempre é a melhor saída.
“Isso é um jeito de simplificar e homogeneizar todo mundo. Cada criança tem sua história, sua família e seu desenvolvimento. São tantos detalhes que eu acredito que a expressão ‘saltos de desenvolvimento’ tenta simplificar uma coisa que é muito complexa. O desenvolvimento infantil é contínuo. Não é uma coisa que tem saltos e picos”, enfatiza dr. Claudio.
Basta uma busca rápida no Google para nos deparamos com as mais diversas explicações do que são os saltos de desenvolvimento de um bebê e como os pais podem identificar os sinais de que o filho está passando por essa fase. Na internet, os sintomas que apontam esse desenvolvimento rápido são: carência, choro constante, desejo de colo, mudanças de sono e alterações no apetite.
O pediatra explica que não existem comprovações científicas de que esses sintomas realmente fazem sentido com o momento de desenvolvimento da criança – até porque, ele reforça, ela se desenvolve de maneira linear e constante, e não de um salto para o outro. “Não é nada disso. Por que o bebê está carente? Porque ele quer chamar os pais e ter contato com eles, não é salto de desenvolvimento. Mas isso acontece o tempo todo, não só em determinada idade. O bebê vai se comunicar de acordo com a habilidade que ele tem no momento: uma criança com dois anos vai chorar e pedir pelos pais. Aos seis meses, vai gritar. Isso não é questão de salto, e sim de comportamento”, explica.
“Esse termo, que vem sendo bastante usado popularmente, é baseado em uma pesquisada realizada por um casal no final da década de 1980”, explica a dra Eliete Faria, neuropediatra, colaboradora voluntária do ambulatório de transtorno do espectro autista PROTEA do Ipq da FMUSP e mãe de Sara e Estela. De acordo com a especialista, os pesquisadores fizeram uma observação de chimpanzés que viviam livremente na África. “Eles perceberam que esses animais passavam por alguns períodos em que havia uma regressão no desenvolvimento, que descreveram ter um comportamento com mais choro e ficar mais próximos da mãe. E, logo depois disso, eles tinham alguma aquisição de desenvolvimento”.
A teoria dos saltos de desenvolvimento é baseada nessa observação feita pelo casal de pesquisadores. Na década de 1990, esse experimento foi refeito com bebês e, dentro da análise inicial, foram identificados dez momentos em que os seres humanos analisados passavam por momentos semelhantes aos dos chimpanzés. “De acordo com as observações, as crianças teriam um período de regressão e depois um avanço no desenvolvimento. Essa teoria, no entanto, precisa ser vista com muita cautela”, alerta a neuropediatra.
Estudos mais recentes, datados do início da última década até hoje em dia, apontam que o desenvolvimento infantil acontece “de forma contínua, intensa e acelerada desde o período intrauterino, e que a criança está em processo de transformação ao longo de toda a primeira infância, principalmente até os três anos, e depois, ao longo de toda a infância de adolescência, esse desenvolvimento ainda está acontecendo”, conta dra. Eliete.
Um exemplo para mostrar que o desenvolvimento acontece de maneira contínua, e não em saltos, é o ato de andar. “A criança não vai de uma hora para outra começar a andar. Se ela não passar os estágios anteriores, se ela não segurar o pescoço firme, não sentar sozinha, eventualmente pode não engatinhar. Isso tudo bem, mas, antes de andar, ela vai começar a rolar, se levantar com e sem apoio, e aí dará os primeiros passos com e sem apoio também”, explica dra. Eliete.
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