Publicado em 26/08/2021, às 09h12 por Luiza Fernandes, filha de Neila e Mauro
Testemunha afirmou em novo depoimento que a mãe de Clara, menina de 11 anos que foi espancada até a morte, batia na filha com frequência. A pessoa, que preferiu não se identificar, contou à polícia que mãe e filha não se davam bem, e que ela detestava a menina.
“Não sei explicar o motivo dela não gostar da filha mais nova. Ela realmente odiava a filha”. A testemunha afirmou que a menina apanhava de todos os jeitos possíveis, “Apanhava com madeira, borracha. As outras filhas, geralmente, não apanhavam”, contou.
A pessoa ainda afirmou que o Conselho Tutelar foi diversas vezes chamado para lidar com a situação, e que inclusive chegou a ir na residência da família. “Era para ver se tinha algum hematomade agressão, mas não pediram pra ver a menina”, conta. “Disseram que, se não fosse feito, iriam recolher as crianças”. Nenhuma das meninas, porém, chegou a realizar os procedimentos.
O caso foi registrado como tortura e morte suspeita na Delegacia Sede de Guarujá. A mãe e responsável pelo crime tentou fugir, mas foi presa na última quarta-feira, 25 de agosto.
Uma criança de 11 anos foi morta depois de ser espancadano Guarujá, no litoral de São Paulo, na noite desta última terça-feira, 24 de agosto. A Polícia Civil informou que a mãe da menina é a principal suspeita do crime e fugiu logo após cometer o assassinato, mas foi presa na manhã da quarta-feira, 25 de agosto.
O portal G1 apurou o caso e descobriu que a criança, Clara Regina Pereira Santos, foi encontrada desacordada por volta das 20:20h. O corpo foi achado dentro da casa dela, na Avenida Benedito Lemos, no Morro do Engenho. Clara apresentava claros sinais de espancamentoe estava em parada cardiorrespiratória. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do Corpo de Bombeiros estiveram no local e tentaram reanimar a menina, sem sucesso. O óbito foi constatado no local.
Equipes da Polícia Militar fizeram buscas por toda a cidade e conseguiram localizar a mãe da garota na Rua Mário Daige Filho, no centro, por volta das 9 da manhã. A PM informou que ela não resistiu a prisão e confessou o crime de forma informal às autoridades. Ela então foi algemada e foi levada à Delegacia Sede de Guarujá.
Moradores do local disseram que a criança era constantemente maltratada pela mãe. Dois pedaços de madeira foram encontrados no local e apreendidos pela perícia. Outros filhos da mesma mulher prestaram depoimento à Polícia Civil na companhia de um conselheiro tutelar, assim como o padrasto da vítima.
O caso foi definido como tortura e morte suspeita e o corpo de Clara já foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para o exame necroscópico, para descobrir as causas da morte. As investigações continuam abertas.
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