Publicado em 09/09/2021, às 10h37 por Luiza Fernandes, filha de Neila e Mauro
Catherine Henderson não pensou duas vezes antes de abandonar o turno do trabalho para buscar o filho que estava passando mal na escola. Contudo, não esperava uma reação tão hostil do chefe da empresa na qual era trainee – que decidiu demiti-la por ter saído do trabalho “de repente”. A situação gerou polêmica.
A mãe contou que não encontrou ninguém da contabilidade disponível do dia do ocorrido e que, por causa disso, avisou os próprios colegas de trabalho que estava saindo para uma emergência. A administração da empresa alegou que essa foi “uma atitude muito grosseira” e que, por causa disso, ela estava sendo desligada da empresa. Catherine trabalho por 5 meses no local.
Mesmo assim, Catherine não aceitou o veredito – e recorreu à Justiça para alegar que estava sendo demitida injustamente. Além disso, a mãe contou que o filho em questão possui uma saúde debilitada e que, por isso, precisa de cuidados e atenção constantes. Ao final do processo, Catherine foi indenizada com uma quantia de £ 13.080,55 – uma média de R$ 80 mil!
Em março de 2020, a mãe alegou que o filho com saúde frágil estava com problemas e que, por causa disso, teria de se ausentar do trabalho. Depois do incidente que levou à demissão, Catherine ainda levou um atestado médico que a liberaria do emprego por três dias por causa de altos níveis de estressena situação.
Contudo, a gerência da empresa alegou que, além da “grosseria” de Catherine, um dos motivos da demissão dela era referente à quantidade de faltas. Sobre isso, a juíza responsável pelo caso, a Eleanor Mannion, declarou:
“A carta de rescisão confirmou que a empresa considerou o fato de [a Sra. Henderson] ter deixado o trabalho como falta grave, classificando-o como uma ausência sem autoridade. A Sra. Gracie confirmou que [Sra. Henderson] a saída do seu local de trabalho em 2 de março de 2020 foi o principal motivo do despedimento. [Sra. Henderson] afirmou que ela foi obrigada a tirar uma licença do trabalho com urgência porque seu filho não estava bem. Isso não foi contestado pela empresa. Em vez disso, eles tiveram um problema na maneira como ela deixou seu local de trabalho, pois não falou com um gerente antes disso”.
Além disso, a juíza ainda complemente, em seu depoimento. “Foi necessário que a Autora se ausentasse do trabalho no dia 2 de março de 2020 para prestar assistência ao seu filho doente devido ao seu estado de saúde. [Sra. Henderson] informou seus colegas sobre isso e enviou uma mensagem de texto à Sra. Gracie. Isso foi feito assim que razoavelmente praticável. Além disso, considerando que a licença totalizou um dia, é um período de tempo razoável”, finalizou.
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