Máscara de tricô: Fabiana Justus testa positivo para covid-19 após usar o acessório e acende alerta sobre eficiência

As máscaras estão cada vez mais fazendo parte do nosso cotidiano e, claro, estilo. Já que o item de proteção é essencial para nossa saúde durante a pandemia de coronavírus, várias famosas estão aproveitando para tornar o objeto algo a mais para complementar o look. A tendência atual, que tem virado febre entre os famosos e está sendo vista em diversas pessoas por aí são as máscaras de tricô.

Apesar de bonitas e confortáveis, é preciso prestar atenção quanto à eficácia dessas máscaras. Recentemente, Fabiana Justus, filha de Roberto Justus e mãe das gêmeas Chiara e Sienna, usou as redes sociais para falar sobre o uso dessas máscaras. “Até então, eu estava usando máscaras cirúrgicas, mas inventei semana passada de usar as de tricô, que são lindas, super estilosas. Não tô dizendo que não são eficientes, mas tenho usado elas desde a semana passada e agora [que pegou Covid] não sei o quanto ela protege”, contou a mãe, que contraiu o coronavírus.

A preocupação dela não é em vão. A infectologista Ivete Boulos contou, em entrevista à UOL, que essas máscaras podem trazer um risco para a saúde, já que não tem tanta proteção, uma vez que o tricô tem buracos. “É como colocar água em uma peneira”, explicou a médica. Então, apesar de serem lindas, estilosas e, muitas vezes, mais confortáveis que as tradicionais, é preciso ter cuidado na hora de definir a máscara que irá comprar.

Apesar das restrições e cuidados necessários no uso dessa máscara, diversas blogueiras e famosas já utilizaram esse objeto de proteção, o que fez, aliás, com que ele ficasse tão famoso. Atualmente, elas já estão sendo conhecidas como a “máscara das famosas”.  Famosas como Deborah Secco, mãe de Maria Flor, e Giovanna Ewbank, mãe de Titi, Bless e Zyan, já usaram a famosa máscara.

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Mas afinal, pode ou não pode?

A infectologista traz uma dica simples para definir a segurança das máscaras: tente notar a entrada de ar. Se o ar conseguir passar pela máscara, seja pelos buracos do tecido ou por ser fina demais, o vírus também passará. “Olha, nunca vi uma máscara de artesanato de perto. Mas entre os pontos deve ter espaço. É como se falássemos para o vírus: ache o caminho das vias respiratórias”, aponta Ivete Boulos.

Para OMS, as máscaras devem ter pelo menos duas camadas de tecidos diferentes (o ideal são três). Entre os tecidos, estudos mostraram que a malha algodão com pelo menos cem fios de polegada, a flanela e o poliéster, por exemplo, podem funcionar. Então antes de selecionar a máscara para sair de casa é preciso pesquisar e pensar muito além do look: na segurança.

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