Publicado em 20/06/2022, às 10h38 por Redação Pais&Filhos
Em um hospital em Registro, no interior de São Paulo, um menino de nove anos passou mal e morreu após medicação injetada na veia. Segundo a família da criança, o remédio não era indicado para a idade dele. Ele estava tratando de dores no apêndice, mas a certidão de óbito emitida pelo hospital consta morte por Covid-19, situação que revoltou os pais. A Polícia Civil está investigando o caso como morte suspeita
David Lucas de Oliveira deu entrada no Hospital São João no sábado, dia 11 de junho, com dor no abdômen. Célio Marcos de Oliveira, pai da criança, relatou ao G1: “Chegamos às 11h, o médico só atendeu às 15h. Ele [o médico] disse que preferia fazer a tomografia em vez de ultrassom. Eu estranhei, pois o ultrassom ia ser feito dentro do hospital e a tomografia era em outra unidade de saúde.”
Célio disse que foi realizado um raio-x no próprio hospital e o filho permaneceu internado com sintomas de apendicite. Na noite do dia 14 de junho, o quadro clínico de David piorou, e por causa das dores, ele recebeu uma medicação na veia para aliviar a forte dor do lado direito do umbigo.
“A piora ocorreu após a administração da medicação. Foi dado tramal junto com dipirona. Cinco minutos depois ele começou a vomitar, ter dificuldade para respirar e suar muito. O tramal está proibido no Brasil em crianças abaixo de 12 anos, não esquecendo que meu filho tinha apenas nove anos”, desabafou o pai.
Na madrugada do dia 15 de junho, a criança foi transferida para o Hospital Regional de Registro, ficando lá por 50 minutos, até a morte ser confirmada. “Uma funcionária veio falar que meu filho deu entrada no hospital sem vida”, disse Célio.
O atestado de óbito de David consta morte por Covid-19, mas segundo o pai, o diagnóstico da Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (Cross), ao pedir a transferência de hospital apontava apendicite, e não foram feitos exames que comprovassem a infecção por coronavírus.
“Ninguém me explicou nada sobre o atestado de óbito. Não fizeram exame de Covid-19, até porque meu filho estava andando pelo hospital a pedido deles [dos funcionários], podendo contaminar outros pacientes e até eu e minha esposa. Ele não teve sintoma de Covid-19, foi feito um raio-x de frente e de costas, o peito estava limpo. Meu filho só estava com dor no abdômen. Meu filho entrou no hospital andando e saiu sem vida”, declarou o pai desolado.
Célio considera a situação uma negligência médica e afirma que vai denunciar os hospitais e funcionários que atenderam o filho, pois, de acordo com ele, esse é o jeito de lutar por Justiça. Ele finalizou: “Sentimento de impotência. Perdi um filho saudável, meu único filho, isso acabou com a minha vida. Meu medo é da impunidade e de políticos que se interessam em disputar a administração do hospital, que manipula provas. Eu acredito na Justiça e irei até o final.”
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