Publicado em 05/11/2020, às 11h20 - Atualizado às 11h46 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Apesar de ainda ser o filho caçula no mercado, o Pix veio para agregar (e muito!) a maneira de fazer transferências, se relacionar com o dinheiro e auxiliar no planejamento familiar. Além disso, ele pode ser um grande passo para ensinar sobre educação financeira para as crianças.
Para tirar as principais dúvidas sobre o assunto, conversamos com a nossa colunista, Patrícia Broggi, mãe de Luca e Thiago, e também com Luciano Tavares, CEO da Magnetis e especialista em finanças. Com dicas de ouro, eles explicaram como você pode ajudar o seu filho a lidar com o dinheiro dentro de casa e a importância de começar a educação financeira desde cedo.
“O Pix é um sistema de pagamento criado pelo Banco Central, que é uma alternativa ao TED e ao DOC, cartões para se fazer transferências de dinheiro, pagar ou receber pagamentos”, explica Patrícia.
“As principais diferenças do Pix para outros meios de pagamento, como TED e DOC, são a rapidez e a disponibilidade. TED e DOC funcionam apenas em dias úteis e podem levar dias, enquanto o Pix está disponível o tempo todo e leva poucos segundos”, comenta Luciano.
Vale lembrar ainda que no caso do TED, as transações só caem na conta destino no mesmo dia se realizadas antes das 17h e não podem ser canceladas. Após este horário, o valor chegará apenas no próximo dia útil. Para o DOC, é permitido transferências até R$ 4.999,99, mas que também funciona apenas em dias úteis, ou seja, a possibilidade de transferências em finais de semana e feriados são anuladas. No segundo caso, é possível o cancelamento da operação, desde que o cliente vá até uma agência bancária.
“Com o Pix é possível fazer transferências de forma instantânea e gratuita, sem limites, 24 horas por dia, sete dias por semana, em todos os dias no ano”. Ou seja, as duas partes precisam ter uma conta no banco, não necessariamente corrente, para começar a usar agora mesmo. “Ele pode ser feito rapidamente, com menos de 10 segundos, usando o aplicativo do celular”, completa a especialista em finanças.
Para dar início às transações do sistema, é preciso que a pessoa que receberá o dinheiro, e também a que envia, possuam uma conta no banco, fintech, ou instituição de pagamento. A partir disso, é necessário pedir por chaves de endereçamento, que servem para que o Banco Central reconheça e valide sua conta para fazer as transações. Dentre as chaves, é possível vinculá-las com dados como: telefone, e-mail, ou CPF/CNPJ.
Após esse primeiro processo, você irá perceber dois tipos de QR Codes: estáticos e dinâmicos. Eles servem para que as transações via Pix aconteçam. No primeiro caso, apesar de ser utilizado para diversas transações, o uso é mais comum na transferência entre duas pessoas. Já para o segundo, é mais funcional no pagamento de compras, já que apresenta diferentes informações, além da possibilidade de incluir dados adicionais para aquela transação específica. “No lugar de mandar uma nota fiscal, as empresas poderão enviar um QR Code. Os pagadores podem usar a câmera do celular para capturar e imagem do QR Code e do Pix”, explica a especialista em finanças.
De acordo com Patrícia Broggi, são eles:
Possibilitando inúmeros caminhos para a inovação no mercado financeiro, Luciano Tavares explica que o Pix pode melhorar (muito!) a experiência para toda a família quando o assunto é planejamento. “Com a isenção das taxas de transferência, pode ter um impacto na redução de custos com tarifas bancárias, um gasto que muita gente não percebe no dia a dia, mas que pode pesar no bolso“.
Em um primeiro momento, o especialista em finanças explica que é melhor começar por conceitos mais simples como, por exemplo, o clássico cofrinho. “À medida que eles vão crescendo pode ser interessante apresentar conceitos mais complexos e criar uma conta para que a criança possa acompanhar os rendimentos e aprender aos poucos sobre o sistema financeiro”.
Quanto antes melhor! Luciano comenta que a partir dos quatro anos, as crianças já conseguem absorver alguns conceitos gerais e podem criar hábitos mais saudáveis em relação às finanças. “Acredito que a mesada pode ser um instrumento interessante para ensinar planejamento financeiro. Aprender a poupar, ser capaz de postergar gratificação, entender conceitos de juros compostos. A recorrência e previsibilidade da mesada são importantes para que a criança aprenda a se planejar”, conclui.
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