Publicado em 21/12/2022, às 10h19 por Redação Pais&Filhos
Stefani Firmino, uma jovem e 24 anos, nunca irá esquecer o dia 29 de novembro, afinal, a vida dela mudou do dia para a noite. Ela sofreu um acidente em um ônibus, enquanto ia de Recife para a Bahia. A jovem deu um relato comovente de como foi o dia para o jornal O Globo.
“Depois disso, sinto como se minha vida fosse uma montanha russa. Fui de um extremo ao outro das emoções por escolhas que não foram minhas. A felicidade naquele fim de semana, nos dias anteriores, hoje eu queria esquecer. Tive o meu rosto cortado da boca à orelha enquanto dormia durante uma viagem”, iniciou Stefani.
Ela estava voltando de uma prova para residente em enfermagem na cidade. “Escolhi a profissão bem novinha e me encontrei na área da Saúde da Mulher. Não media esforços para atingir meu objetivo. Eu e minha amiga chegamos à rodoviária do Recife faltando 15 minutos para a partida do nosso ônibus com destino a Salvador, às 18h15, com previsão de chegada às 7h. Corremos para deixar nossas bagagens e nos acomodarmos em nossos lugares. Decidi sentar um pouco mais longe de minha amiga para não ficarmos de papo e conseguirmos descansar”, seguiu a mulher.
“Eu tinha levantado rapidamente para pegar um remédio com a minha amiga. Me acomodei, coloquei o meu cobertor e relaxei. De repente, tive a impressão de que alguém tinha mexido no meu cabelo. Falei para mim mesma, “vou pôr para o lado antes que essa mulher corte ele”. Era um pensamento aleatório, de fim de noite. Nunca pensei que alguém pudesse fazer aquilo”, revelou.
Stefani contou que acordou por volta das 5h da manhã com uma forte pressão no rosto e ardência. Quando ela menos esperou, estava cheia de sangue e a maioria dos passageiros foram ajudar ela, menos uma mulher que ficou somente olhando – a mesma que ela acreditava ter feito isso. A mulher ‘suspeita’ tem 45 anos, cabelos curtos, cacheados e ruivos.
Mesmo após 15 dias, Stefani – que está com 18 pontos no rosto – revelou que não consegue sair de casa e vive sob o medo. “Sempre que meu pai me olha, chora. Ele se emociona em pensar que talvez eu não pudesse estar aqui. Minha mãe, agora, está um pouco mais tranquila. Me roubaram o prazer de viajar, uma das coisas que mais amava”.
Ela também contou que está com acompanhamento psicológico, “Às vezes, me pergunto se ela faria o mesmo se fosse outra pessoa ali. Por que comigo? Fico buscando respostas. A suspeita carregava uma faca de churrasco, um alicate e uma tesoura. Mesmo assim, foi liberada pela polícia”.
Stefani contou que sempre foi vaidosa e gostava de tirar fotos, porém, o sorriso dela não é mais o mesmo: “Por causa do ferimento, que é muito extenso, sinto minha bochecha repuxando. Meu sorriso mudou. Isso dói em muitos sentidos. Tento ressignificar o que aconteceu, mas toda vez que eu olhar a minha imagem vou ver a sombra dessa mulher caminhando comigo”.
Por fim, Stefani contou que após o acidente, na própria cidade dela, as pessoas identificam ela como “a menina que teve o rosto cortado”. A mulher tenta disfarçar mas o incômodo toma conta dela. “Eu só queria que tudo voltasse a ser como antes. Quero viver, aproveitar a minha família e continuar batalhando pelo meu futuro. O que aconteceu não vai me paralisar. Pelo contrário, tenho muito mais urgência de viver”, finalizou ela no relato.
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