Publicado em 12/05/2023, às 14h09 - Atualizado em 15/05/2023, às 08h59 por Gabriela Xavier, filha de Priscila e Ivan
Notícias boas por aqui! O Ministério da Saúde liberou a vacinação da gripe para toda população acima dos seis meses de idade. A partir de segunda-feira, 15 de maio, você já pode ir se vacinar. Até o momento, somente grupos prioritários receberam esta vacina pelo Sistema Único de Saúde, o SUS.
Campanhas de vacinação contra a gripe acaba no dia 31 de maio, porém, a liberação para toda a população está sendo praticamente, duas semanas antes do final da campanha. Em anos anteriores, o governo estendia a imunização para todas as pessoas no fina da campanha, dando a prioridade para pessoas mais vulneráveis, como crianças, idosos e gestantes. Além, dos professores que poderiam estar mais vulneráveis ao vírus.
Segundo o G1, o governo federal começou a ampliar a vacinação para todos, após um pedido dos estados e municípios do país. E isto tem um motivo: a baixa procura pelo imunizante fez com que os estoques ficaram cheios, sendo que a campanha e vacinação iniciaram no dia 10 de abril.
Segundo as informações dadas pelo portal, foram fabricadas mais de 80 milhões de doses contra a influenza (causador da gripe), porém, apenas 21 milhões foram aplicadas. Porém, a meta era de vacinar ao menos, 90% da população.
Até o momento, o que ficou decidido é que os estados e municípios irão definir as estratégias para vacinar, tendo como base, os estoques das vacinas e a realidade de cada região que aplicará o imunizante.
A vacinação é a forma mais segura e eficaz de prevenir a gripe e proteger as pessoas com maior risco para casos graves e mortes, de acordo com o Ministério da Saúde. Mais de 80 milhões de brasileiros fazem parte dos grupos prioritários e devem procurar os postos de vacinação em todo Brasil durante a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza (Gripe) de 2023 para receber a vacina, que protege contra as principais cepas circulantes dos vírus influenza. Em mais uma etapa do Movimento Nacional pela Vacinação, o Ministério da Saúde tem como objetivo vacinar e proteger os grupos prioritários contra a doença, bem como alcançar altas coberturas vacinais e reduzir as complicações e óbitos por influenza. Agora, a meta é vacinar pelo menos 90% de cada um dos grupos elegíveis.
Imunizar seu filho e outras pessoas do grupo prioritário funciona também como um ato coletivo de responsabilidade e cuidado. “Não é nenhum exagero dizer que, prevenindo essas doenças, nós estamos evitando mortes, hospitalizações, sequelas, e também estamos aumentando nossa expectativa de vida e reduzindo a mortalidade infantil”, defende Dr. Renato Kfouri, pediatra infectologista e presidente do Departamento de imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, pai de Mariana e Luciana. Informação é fundamental, por isso conversamos com especialistas e respondemos às principais perguntas sobre vacina da gripe. Tire todas as suas dúvidas. Informe-se. Procure uma Unidade Básica de Saúde e atualize a caderneta de vacinação.
“As gestantes passam por um por um período de uma imunossupressão relativa que a própria natureza confere, porque essa pessoa está recebendo no seu corpo um novo indivíduo, cuja metade da carga genética vem de outra pessoa. A grávida tem uma imunidade diminuída, até para evitar que a própria imunidade dela ataque o feto. Então a gestante tem um risco aumentado em diversas infecções, como Influenza”, afirma o Dr. Gerson Salvador, infectologista no Hospital Universitário da USP, pai de Laura, Lucas e Luís.
O mesmo vale para as puérperas, uma vez que o corpo está passando por um processo de adaptação para retorno à condição pré-gravidez. Os bebês também possuem uma imunidade mais frágil, por isso são mais suscetíveis a complicações. Nos primeiros seis meses de vida, eles serão imunizados indiretamente a partir do leite da mãe, mas depois desse período a quantidade de anticorpos cai consideravelmente e eles precisam ser vacinados. “É importante lembrar que crianças de 6 meses a menor de 6 anos que serão vacinadas pela primeira vez devem receber uma segunda dose com intervalo mínimo de 30 dias após a primeira”, complementa a Dra. Ethel Maciel.
A vacinação é a forma mais eficaz e segura de prevenir uma doença, segundo o Ministério da Saúde. No caso da gripe, a vacinação evita casos graves da doença e mortes em decorrência dela. Segundo o Dr. Gerson Salvador, nos piores anos, são registradas até 500 mil mortes por Influenza. Então, principalmente para o grupo de maior risco (idosos, pessoas com doenças cardíacas, pulmonares, imunossuprimidas, gestantes, crianças pequenas), a vacinação também reduz o risco de infecção e transmissão da gripe, evita hospitalizações e sequelas. Portanto, todos os especialistas concordam: vacinas salvam vidas.
“Em via de regra, a pessoa está protegida contra gripe após duas a três semanas da vacinação”, orienta o Dr. Gerson, que faz questão de desmistificar a ideia de que a vacina da gripe pode causar gripe: “Isso não é possível, porque a vacina da gripe é feita a partir de vírus inativado, então esse vírus não tem capacidade de produzir a doença. Pode, no entanto, acontecer uma coincidência e a pessoa ser infectada por um outro vírus, ou mesmo, não estar ainda devidamente protegida contra Influenza antes de duas ou três semanas a partir da vacinação em si e, assim, apresentar sintomas gripais”.
A proteção após tomar a vacina da gripe dura de 6 a 12 meses, dependendo do indivíduo, conforme explica o Dr. Gerson Salvador. Por ser uma vacina feita a partir do vírus inativado e fragmentado, acontece uma queda gradual dos anticorpos até a pessoa não estar mais protegida. Essa queda é mais acelerada quando a pessoa tem alguma condição de risco, como imunossupressão ou é idosa, e é mais lenta quando a pessoa não tem nenhum problema de imunidade. A Dra. Ethel Maciel explica: “A vacinação é anual, diferente de alguns outros imunizantes previstos no Calendário Nacional de Vacinação, pois o vírus Influenza tem muitas cepas diferentes, ou seja, os vírus que circulam todos os anos podem ser diferentes e por isso as vacinas são redesenhadas e atualizadas a cada campanha. Além disso, os níveis de anticorpos declinam com o tempo, pois a proteção conferida pela vacinação é de aproximadamente um ano”.
A vacina da gripe é muito segura, garante o Dr. Gerson Salvador, uma vez que é uma vacina produzida a partir de vírus inativado (ou seja, que usam agentes “mortos” e, assim, produzem menos efeitos adversos), por isso, é indicada para toda a população, com algumas exceções particulares – sempre diagnosticadas e acompanhadas por um especialista no assunto.
No geral, as vacinas são específicas, ou seja, a vacina da gripe previne Influenza enquanto a vacina da covid-19 previne SARS-CoV-2. Porém, de acordo com o Dr. Gerson Salvador, há um efeito indireto (embora não vigoroso) uma vez que todas essas vacinas vão estimular a resposta imune inata.
Sim, não é necessário dar um intervalo de tempo para tomar a vacina da gripe e a vacina da Covid-19. O fato de tomar as duas no mesmo dia não potencializa ou diminui os efeitos dos imunizantes, mas mantém a ação que já fariam individualmente. Inclusive, os especialistas reforçam a importância da população se proteger e vacinar com as duas vacinas, permitindo a redução da transmissibilidade de ambas doenças, assim como o número de hospitalizações, internações e até morte em decorrência delas.
A vacina da gripe é feita a partir de vírus inativados. A escolha desses vírus é realizada a partir dos vírus de Influenza que mais circularam no último inverno do outro hemisfério (no nosso caso, o hemisfério norte). Como dito anteriormente, na vacina trivalente vão três cepas do vírus Influenza e na vacina quadrivalente vão quatro cepas do vírus Influenza. A Dra. Ethel Maciel explica que a vacina trivalente, oferecida no SUS, é produzida pelo Instituto Butantan, seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), e conforme a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, em 2023, as vacinas Influenza trivalentes devem apresentar os seguintes três tipos de cepas de vírus em combinação:
a. A/Sydney/5/2021 (H1N1)pdm09
b. A/Darwin/9/2021 (H3N2)
c. B/Áustria/02/1359417/2021 (linhagem B/Victoria)
A vacina da gripe é um dos principais instrumentos de prevenção da doença (tendo efeito cadência, proporcionando uma proteção em rede), uma vez que faz o nosso organismo produzir anticorpos contra aqueles vírus prováveis de acontecer no ano. Quando o organismo tiver contato com aquele vírus natural, o organismo já tem a proteção e desencadeia então essa proteção, segundo o Dr. Juarez Cunha.
A vacina da gripe previne formas graves e inclusive morte por conta da doença. Essa prevenção é ainda mais fundamental nos grupos vulneráveis/prioritários já citados. A Dra. Ethel Maciel acrescenta: “A vacinação contra a Influenza permite, ao longo do respectivo ano, minimizar a carga e prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, reduzindo os sintomas nos grupos prioritários além de reduzir a sobrecarga sobre os serviços de saúde”. A especialista destaca que a estratégia
de vacinação contra a gripe foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 1999, justamente para reduzir internações, complicações e óbitos na população-alvo.
Como qualquer vacina, a vacina da gripe pode, sim, causar eventos adversos. A grande maioria das pessoas apresenta eventos leves e autolimitados, como inchaço, vermelhidão, braço dolorido, e eventualmente, indisposição, dor de cabeça, mal-estar e febre. Porém, esses efeitos são mínimos quando comparados aos benefícios da imunização. Dr. Juarez Cunha desmistifica a ideia de que “tomar a vacina da gripe causa a doença”. O especialista diz que independentemente de ser tri ou quadrivalente, os vírus são inativados, o que torna impossível levar à gripe.
Vacina é um tema tão essencial que, pela primeira vez, a Pais&Filhos se uniu ao Ministério da Saúde e Crescer nessa causa. Estamos juntos para conscientizar a população sobre a importância da imunização contra a gripe e estimular a vacinação, com foco nos grupos prioritários.
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