Gravidez

Mãe ganha mais de R$ 286 mil após ser demitida ‘por estar grávida’

Mãe ganha mais de R$ 286 mil após ser demitida ‘por estar grávida' - Getty Images
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Publicado em 14/06/2021, às 12h24 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo


Simone Cousins, de 29 anos, ganhou £ 40.000 (mais de R$ 286 mil) depois de ser despedida enquanto estava grávida, sem nem sequer poder se despedir dos colegas de trabalho. Ela foi acusada pela chefe, Maria Noble, de falsificar salários. Nunca houve nenhuma evidência dessa falsificação, no entanto. Irritada, ela decidiu entrar com uma ação contra a empresa, por acusações de discriminação na gravidez e assédio e demissão injusta. Ela acabou ganhando a ação, recebendo os £ 40.000.

Mãe ganha mais de R$ 286 mil após ser demitida ‘por estar grávida'(Foto: Getty Images)

A mãe trabalhava como gerente de um berçário. Quando ela anunciou que estava grávida, a diretora-gerente, Noble, negou “injustificadamente” os pedidos de consultas no hospital e fez, ainda, com que ela alterasse as datas de consultas de acordo com a programação do trabalho. Logo depois, a chefe demitiu-a. Sabendo das irregularidades com a situação, a mulher decidiu acionar o tribunal, que aconteceu de forma online em Norfolk, nos Estados Unidos.

O tribunal ouviu, segundo o jornal Mirror, que Simone tinha uma boa relação com Noble antes de ficar grávida. As duas trabalharam juntas por dois anos. Simone se sentiu pressionada a trabalhar o horário normal, apesar de estar cansada e enjoada. Quando grávida, ela pediu licença para cinco consultas. Dessas, apenas uma foi concedida. As outras foram recusadas e algumas precisaram ser remarcadas até três vezes. O tribunal concluiu que Noble não fez nenhuma tentativa para providenciar cobertura para Simone.

Então, sem aviso, ela foi chamada para uma reunião formal onde foi acusada de falsificar salários que não ganhava – mas nenhuma evidência foi apresentada. Posteriormente, ela recebeu uma carta referindo-se a “grandes discrepâncias”, que afirmava haver uma diferença de 58,5 horas. Semanas depois, ela foi convocada para outra reunião na qual foi informada que ela poderia ser demitida por má conduta grosseira – desta vez, a carta alegou que havia 95 horas em que ela não trabalhou.

As 95 horas foram descontadas do salário dela. Noble mandou um e-mail para Simone ​​com 90 perguntas às 17h e exigiu explicações por escrito para elas até as 10h do dia seguinte. Simone, então, respondeu às perguntas, apesar da dificuldade em ficar sentada frente a um computador por um longo tempo. As 95 horas foram reembolsadas, mas Simone ​​foi despedida por má conduta grave, alegando que ela falsificou 95 horas e não conseguiu usar o livro de assinaturas da empresa.

O tribunal decidiu que Noble não ouviu as respostas de Simone ​​e poderia ter descoberto que ela não estava mentindo sobre as horas trabalhadas se tivesse se dado ao trabalho de verificar o registro de trabalho. Eles concluíram que as alegações eram “totalmente ilógicas”.

“Está claro que as alegações feitas contra a Sra. Cousins ​​eram patentemente falsas e a Sra. Cousins ​​foi capaz de responder com alguns detalhes a cada uma das alegações. O tribunal fica com a conclusão inevitável de que a razão para a demissão de Cousins ​​foi sua gravidez”, apontou a juíza trabalhista Robin Postle.

“O tratamento que recebi foi terrível, especialmente quando você considera que isso foi na indústria de puericultura e ela [Sra. Noble] é mãe – e não entendeu por que eu precisava das consultas”, contou Simone, irritada com a situação.

A filha de Cousins, Sophie, agora com três anos, nasceu com uma rara doença congênita chamada Síndrome de Apert, que afeta o desenvolvimento do crânio, rosto, mãos e pés em um em cada 100.000 bebês. Sophie precisou de uma cirurgia de coração aberto quando era recém-nascida e uma internação no Great Ormond Street Hospital, e desde então tem entrado e saído do hospital para operações. Simone ​​agora cuida dela e não voltou a trabalhar. A mãe ganhou a causa e recebeu £ 40.000 (mais de R$ 286 mil)  pela demissão.


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