Publicado em 12/07/2022, às 09h16 - Atualizado às 09h37 por Cecilia Malavolta, filha de Iêda e Afonso
Um sintoma clássico de gravidez (e que faz muitas mulheres desconfiarem que vem bebê por aí) são os enjoos matinais. Enquanto algumas gestantes passam por essa experiência sem grandes turbulências, outras acabam sofrendo bastante com o estômago embrulhado e a vontade de vomitar só de sentir o cheiro de alguma comida ou do perfume de algum creme.
Os enjoos podem aparecer entre a 5ª ou 6ª semana de gestação, e geralmente duram até a 12ª semana. Mas, atenção: isso não é uma regra! Os casos são poucos, mas algumas mulheres podem sentir o desconforto até a 18ª semana da gravidez, se estendendo até o terceiro trimestre de gravidez. Ainda que os enjoos sejam muito incômodos, lembre-se que eles fazem parte dessa fase e que vão passar.
“Os enjoos acontecem por causa dos hormônios produzidos pelo bebê, conforme ele se desenvolve. Então o material embrionário leva o organismo a produzir o Beta HCG e a progesterona. Para a maioria das mulheres, os sintomas são relacionados ao aumento progressivo desses hormônios”, explica o Dr. Igor Padovesi, pai de Beatriz, Guilherme e Cecília, ginecologista e obstetra e colunista da Pais&Filhos.
Outro ponto positivo é os enjoos são um indicativo que está tudo correndo bem com a gravidez. “Quando uma paciente diz que está enjoada logo no começo da gestação, entendemos que esse é um sinal de bom prognóstico”, explica o Dr. Alberto D’Auria, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana, pai de Alberto e André, já que isso mostra que os hormônios da mulher estão equilibrados de acordo com o momento que ela está vivendo.
No entanto, vale ficar de olho na intensidade dos enjoos e na frequência que a grávida sofre com vômitos. Em algumas situações, eles podem se tornar graves, levando a paciente a quadros de desidratação e algumas vezes com necessidade de internação. Esse distúrbio é conhecido como hiperêmese gravídica e atinge de 5% a 10% das gestantes. Portanto, se os seus enjoos não passarem ou se as náuseas forem muito fortes, fale com seu médico.
É verdade esse bilhete: os enjoos matinais da grávida diminuem quando entramos em estações mais frias. Após o segundo trimestre de gestação, os enjoos que a mulher sente geralmente estão associados às quedas de pressão e mal estar por causa do calor. “Com as temperaturas mais baixas, essas sensações se tornam menos frequentes. Mas vale destacar que não falamos das náuseas do início da gestação, essas são provocadas pela elevação dos hormônios”, explica Gustavo Pereira, formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, filho de Maria Aparecida e Esiquiel.
Só quem já passou por apertos com enjoos gestacionais sabe o quanto incomoda sentir náusea de olhar pra um prato de comida ou sentir um cheiro. Algumas mulheres chegam a perder peso nos três primeiros meses de gravidez porque não conseguem segurar alguns alimentos no organismo – o que não afeta o bebê, desde que as mães reponham as perdas. Um grande desconforto, sem dúvida, mas que pode ser controlado com medicação receitada por um especialista.
Desde que os enjoos não sejam causados por problemas que não estejam relacionados à gravidez, como distúrbios gastrointestinais, origem visceral, estímulos químicos, entre outros, os especialistas podem tratar as gestantes com uma combinação de piridoxina e extrato de gengibre – única disponível no Brasil considerada classe A pelo FDA (Food and Drugs Administration).
Ser classe A significa que a medicação não apresenta qualquer risco para a gestante ou para o bebê. “Estudos demonstram que o gengibre é tão eficaz quanto a piridoxina no combate a náuseas e vômitos na gravidez. Doses de até 1000 mg diários de gengibre podem ser usadas sem preocupação”, explica o obstetra Corintio Mariani Neto, pai de Adriana, Renata e Cássio, autor da normativa da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), que regula o uso do medicamento.
Além disso, existem algumas maneiras naturais de diminuir os enjoos matinais e fazer com que essa sensação ruim passe. Abaixo, te contamos o que é bom para esse incômodo – mas, lembre-se: sempre converse com o seu médico antes para ter certeza de que você está fazendo tudo certo e que isso não vai prejudicar nem você, nem o seu bebê. Olha só:
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