Gravidez

Trombofilia na gravidez: saiba porque o risco aumenta e como se prevenir

As gestantes são até cinco vezes mais propensas a sofrer com a trombofilia - Getty Images
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Publicado em 06/12/2018, às 16h13 por Jennifer Detlinger, Editora-chefe | Filha de Lucila e Paulo


Você descobriu que está grávida, contou para a família toda, pensou no enxoval e na lista de exames para checar sua saúde e a do bebê. Mas se durante esse caminho, ficou faltando o exame de prevenção à trombofilia, volte uma casa.

Isso porque, segundo o Ministério da Saúde, as gestantes são até cinco vezes mais propensas a sofrer com a condição, que pode trazer diversas complicações tanto para a mãe quanto para o bebê durante a gravidez: pré-eclâmpsia, inchaço e alterações na pele, desprendimento da placenta, restrição no crescimento do feto, aborto e parto prematuro.

De acordo com Alberto Guimarães, mestre em ginecologia e obstetrícia pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a gravidez não é um fator de risco para a doença, e sim para o aumento de coágulos no corpo da gestante. Mas o curioso é que isso acontece justamente para proteger a mulher — a coagulação sanguínea impede que, depois do parto, por exemplo, aconteça uma hemorragia intensa.

O que é trombofilia?

A coagulação do sangue é um processo normal do organismo, em que as cicatrizes se fecham e os coágulos são absorvidos naturalmente. E a trombofilia consiste em um desequilíbrio nesse processo de coagulação do sangue — no qual acontece uma maior formação de coágulos, também chamados cientificamente de trombos.

O que pode causar a trombofilia?

“A trombofilia é hereditária. As pessoas que manifestam a síndrome têm o fator genético presente, mas nem todas que o possuem vão manifestar a doença”, explica Guimarães.

Na gravidez é diferente?

A anomalia pode trazer complicações para qualquer pessoa. Mas na gestação, as chances se multiplicam. “As gestantes, por já estarem submetidas a um estado de hipercoagulabilidade típico da gravidez, têm a ameaça de fenômenos trombóticos elevada em muitas vezes”, esclarece o ginecologista e obstetra Morvan Eluf.

Quais são as orientações?

“Cada caso deve ser acompanhado individualmente por médicos responsáveis. Ninguém deve tomar qualquer remédio por conta própria”, acrescenta Guimarães. Mas especialistas ressaltam que a rapidez no diagnóstico faz toda a diferença – quanto mais cedo a descoberta, mais cedo o tratamento.O tratamento é feito à base de anticoagulantes prescritos conforme a necessidade do paciente. No caso das futuras mães, deve ser feito de modo injetável (jamais oral) e respeitado.

Cuidado redobrado

Se esses cuidados forem prorrogados ou ignorados, a mãe e o bebê pode ter problemas graves. O risco é que os coágulos obstruam os vasos sanguíneos, causando o entupimento das veias dos pulmões, coração e cérebro materno, além de bloquear a circulação na placenta. Por isso, é muito importante que o ginecologista fique de olho nos sinais que a paciente dá. “Desconfiamos que a gestante possa ter algo relacionado quando ela apresenta histórico de abortos de repetição, mais de uma gravidez complicada com hipertensão, restrição de crescimento fetal, descolamento de placenta, entre outros distúrbios”, diz Eluf.

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