Mãe é acusada de matar filha e simular que menina teria cometido suicídio
O caso aconteceu na Praia Grande
Em pleno setembro amarelo, mês de conscientização sobre saúde mental e de valorização da vida, uma mãe está sendo acusada de simular o suicídio da filha. Os policias suspeitam que ela tenha agredido a filha até a morte e depois forjado um suicídio na tentativa de se livrar do crime.
A polícia começou a desconfiar da mulher porque a menina e a irmã mais nova já haviam sido retiradas da casa da mãe depois de uma denúncia de agressão. As duas garotas foram levadas a um abrigo, mas o irmão mais velho teria resgatado as duas e as levado de colta para a casa da agressora.
Segundo o UOL, os nomes da vítima e da suspeita não foram revelados para que a investigação não seja prejudicada. Ainda com informações do portal, a menina de apenas 15 anos faleceu no último dia 4 de setembro. Eles também conversaram com o investigador do caso.
Sérgio Nassur revelou que a polícia possui uma série de imagens, um vídeo onde a mãe aparece batendo na filha, no dia da morte. Tudo isso teria sido registrado pela menina de 9 anos. O Ministério Público ainda vai precisar ouvir os vizinhos, o conselho tutelar e os irmãos da menina.
E por conta disso tudo, o inquérito não tem prazo para ser encerrado. “Elas não deveriam ter saído do abrigo para serem devolvidas à casa de onde haviam sido retiradas por conta de situação idêntica. Precisamos apurar se o desabrigamento não teria seguido formalidades”, completa Sérgio.
O começo de tudo
A ida para o abrigo aconteceu no dia 3 de setembro, apenas um dia antes da morte da menina. A conselheira tutelar Sueli Agrela contou que não era para as meninas retornarem para a casa da mãe e que o irmão delas disse que levaria as duas para a casa de uma parente em São Paulos.
A família vive no município de Praia Grande e a prefeitura do local emitiu uma nota sobre o acontecido. “Todos os procedimentos padrões de atendimento foram realizados de acordo com o que preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente. O irmão foi identificado como figura protetiva familiar e assinou um termo de responsabilidade para que a jovem fosse liberada”
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