Publicado em 05/08/2020, às 14h29 - Atualizado em 14/08/2020, às 12h37 por Redação Pais&Filhos
Amamentar é muito mais que alimentar uma criança. A amamentação é um dos momentos mais importantes na vida da mãe e do bebê. É quando se fortalecem os primeiros vínculos e a criança começa a se preparar para a vida inteira que tem pela frente.
Segundo o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos, o leite materno é o primeiro contato das crianças pequenas com uma comida de verdade e oferece tudo o que o bebê precisa: nutrientes, vitaminas e anticorpos. Os dois primeiros anos de vida são os mais decisivos para o crescimento e desenvolvimento da criança, com repercussões ao longo de toda a vida. A amamentação nesse período pode prevenir o aparecimento de várias doenças ao longo da vida.
Além disso, o período da amamentação é especial, cercado de vínculo, afeto e cuidado. O bebê recebe vários estímulos que o ajudam a se desenvolver, como a troca de calor, cheiros, sons, olho no olho e toques, num contato íntimo com a mãe. Não é à toa que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento até os dois anos ou mais e de forma exclusiva nos primeiros seis meses de vida. A amamentação ainda é um dos jeitos mais baratos e eficazes de proteger o bebê, a mãe e o nosso planeta – podendo reduzir até os índices de mortalidade infantil.
Apesar de ser uma fase muito esperada, a amamentação nem sempre é fácil. Junto com ela, vêm muitos desafios, dúvidas e inseguranças. Amamentar é um direito da mãe e ser amamentada é um direito da criança. Mas esse ato não depende apenas da vontade e da decisão da mulher. Muitas vezes, apesar de querer, a mãe não consegue amamentar como gostaria.
O importante é não desistir logo no primeiro obstáculo e sempre procurar ajuda de um profissional da saúde quando for preciso. A participação de todos durante a amamentação é fundamental: do pai da criança, da mãe, avós, familiares, amigos, empregadores, colegas de trabalho e profissionais de saúde. Funciona como uma verdadeira rede de apoio. Por isso, apoie a amamentação. Proteger o futuro é papel de todos.
A seguir, tiramos algumas das principais dúvidas sobre o assunto, para que você possa passar por essa fase da maneira mais segura e tranquila possível:
A amamentação é muito benéfica tanto para a mãe quanto para o bebê. Além de fortalecer o vínculo entre os dois, ela traz uma série de vantagens a curto e a longo prazo. Para os bebês, o leite materno protege de infecções, diarreia, otite (infecção de ouvido) e de desenvolver diabetes tipo 2 e obesidade no futuro. Também ajuda no crescimento e desenvolvimento mais saudável e tem impacto na inteligência. Para a mulher, a amamentação é uma boa aliada na recuperação do útero depois do parto, na proteção de doenças como diabetes tipo 2, hipertensão e até na diminuição das chances de desenvolver câncer de mama e de ovário.
Sim, a recomendação do Ministério da Saúde é de que as mães sigam com a amamentação normalmente. Inclusive as mulheres que foram infectadas pela COVID-19 podem continuar amamentando – desde que elas queiram e tenham condições clínicas para fazer isso, é claro. Nesse caso, é importante que usem máscara, evitem aglomerações e lavem bem as mãos antes e depois das mamadas. Ainda não existem estudos científicos que comprovem que o novo coronavírus possa ser transmitido da mãe para o filho por meio do leite materno. Por isso, é bom lembrar sempre: os benefícios da amamentação são muito maiores do que os riscos de contaminação.
A amamentação traz vários benefícios para a saúde do bebê e é uma grande aliada no seu desenvolvimento. Para mamar, por exemplo, a criança precisa ter força nos músculos da boca e coordenação para engolir e respirar. Isso ajuda no desenvolvimento da fala e da deglutição. Alguns estudos apontam também que a amamentação contribui para um melhor desenvolvimento cognitivo e ajuda a aumentar os níveis de inteligência. Além disso, o leite materno traz vários benefícios para o desenvolvimento da imunidade, já que possui anticorpos e é nutricionalmente equilibrado para que a criança cresça e se desenvolva com mais saúde.
Pega é o nome dado ao encaixe da criança ao peito da mãe para mamar. Para uma pega correta, a orientação do Ministério da Saúde é colocar o bebê bem de frente para a aréola (parte escura do seio) e ajudá-lo a pegar a mama quando estiver com a boca bem aberta. Dessa forma, o queixo da criança encosta na mama, o nariz fica livre, os lábios ficam virados para fora e aparece mais aréola na parte de cima da boca do que na parte de baixo.
Amamentação não deve ser um processo doloroso. Se você sente algum incômodo na hora de amamentar, é bom ficar de olho e, se persistir, procurar um profissional de saúde. Algumas mudanças simples no jeito como você e o bebê se posicionam já costumam ajudar. Estes são alguns pontos aos quais você deve se atentar:
Segundo o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos, amamentar é bem mais barato do que alimentar a criança com outros leites, pois o leite materno é produzido pela própria mulher para ser oferecido ao seu filho. Não exige preparo, economizando dessa forma tempo, água e gás. Além disso, não amamentar pode gerar gastos extras com cuidados em saúde, já que a criança não amamentada adoece mais. A amamentação também contribui efetivamente para a sustentabilidade ambiental e segurança alimentar e nutricional. O leite materno é um alimento natural, não industrializado, produzido e fornecido sem poluição e sem prejuízos aos recursos naturais. Dispensa a produção leiteira animal, reduzindo o seu impacto na natureza, evitando resíduos que contribuem para a emissão de gás metano, com resultado direto no efeito estufa.
A recomendação da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde é de amamentar até os dois anos ou mais, sendo o leite materno o único alimento do bebê nos seis primeiros meses de vida. Quando a criança completa seis meses, é iniciada a alimentação complementar saudável, quando, aos pouquinhos, são apresentados novos sabores e texturas. Os benefícios do leite materno não acabam só porque o bebê já come coisas diferentes. Além dos nutrientes, a amamentação ajuda no crescimento e desenvolvimento mais saudável da criança, fortalece a imunidade e o vínculo com a mãe. Informe-se sobre a introdução da alimentação complementar saudável a partir dos 6 meses. Acesse o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos para saber mais.
Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS); Ministério da Saúde (MS); Guia Alimentar para
Crianças Brasileiras Menores de 2 anos.
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