Publicado em 08/02/2020, às 10h53 - Atualizado em 14/03/2023, às 13h20 por Adriana Cury, Diretora Geral | Mãe de Alice
Mais um ponto para os animais, afinal quem diria que ter animais de estimação pode ajudar na prevenção contra alergias em crianças e quanto maior for o contato com cães e gatos você tiver quando for bebê melhor, pois diminui as chances dele ter asma, eczema ou febre do feno no futuro.
O pesquisador e estudioso Bill Hesselmar da Universidade de Gothenburg (Suécia) foi embusca de estudar se existe diferença em ter um ou mais animais de estimação em casa, e o resultado foi surpreendente.
Bill e seus colegas de pesquisa analisaram dois estudos que já haviam sido realizados por outros pesquisadores. O maior envolveu 1029 crianças entre sete e oito anos de idade. O segundo observou 249 recém-nascidos até os oito ou nove anos.
No primeiro estudo, o número alergias era de 49% em crianças que viveram os primeiros 12 meses de vida em uma casa sem animais. Bebês que viveram com um bicho em casa tiveram 43% de chance e crianças com três animais tiveram 24%. Somente duas crianças conviveram com cinco animais, e nenhum teve alergias quando cresceu.
Agora, o segundo mostrou que 48% de incidência de alergias para quem não teve exposição a animais no primeiro ano, 35% para crianças com exposição a apenas um animal e 21% para crianças que viveram com dois ou mais animais.
O que isso mostra é que existe uma relação dependente de dose: quanto mais animais conviverem com as crianças no primeiro ano de vida, maior a proteção que ela terá contra alergias. Esses animais não podem viver apenas no quintal para que esse benefício seja visto. “Um cão ou gato que quase nunca entra na casa ou que quase nunca tem contato com a criança pode não protegê-la”, falou o pesquisador para o New Scients.
Alguns estudos anteriores já mostravam que crianças que crescem em fazendas com animais como vacas e cavalos diminuem o risco de alergias. Bill acredita que ter diversos animais de estimação funciona como se estivesse em uma “minifazenda” com bastante exposição a alérgenos.
Até o século XIX as alergias em um geral, não costumavam ser tão frequentes, e desde o século XX têm aumentando cada vez mais. Uma hipótese pensada pelos pesquisadores seria o excesso de limpeza nos ambientes em que os bebês crescem hoje em dia, o que ocasiona um “menor preparo” do sistema imunológico para identificar quando ele deve reagir ao contato com algumas substâncias e quando não é necessário.
O pesquisador acredita que animais de estimação possuem micróbios que estimulam o sistema imunológico para que as crianças não desenvolvam alergias. Outras coisas que tem efeito protetor para o bebê são o convívio com outras crianças e passar tempo ao ar livre.
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