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Ensinar e aprender: a relação com a Escola após a pandemia

O modo de ver a educação mudou no pós-pandemia - Getty Images
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Publicado em 16/03/2023, às 08h22 por Dado Schneider, Valesca Karsten, Marisa Eizirik e Bia Borja


O grupo PAISdemia conversou com pais, alunos e professores sobre retorno, expectativas e reflexos. Para os pais e professores, observamos atentamente as falas sobre as expectativas para o atual ano letivo. Entre relatos e desabafos nos veio a pergunta: “Quem te inspirou?”. Questionamos aos entrevistados se alguém, que os inspirou na pandemia, trouxe ensinamentos para o hoje. Escutamos ativamente o que relataram sobre a educação, pois sabemos que o assunto toca fundo nas pessoas e desperta o interesse em todos: afinal, é por meio dela que poderemos garantir um futuro melhor para os nossos filhos.

O modo de ver a educação mudou no pós-pandemia (Foto: Getty Images)

Isabela Fregapani Worm, 10 anos. Frequentará no ano de 2023 o quinto ano do Ensino Fundamental. Nasceu e mora em Porto Alegre-RS.

Como foi para você, Isabela, a mudança do ensino presencial para o remoto na pandemia?

No início foi muito estranho para mim. Acordar e não ir para a Escola, ao invés disso, ligar o computador para assistir aula de casa e ver os meus colegas nas telas. Tínhamos um grupo dos colegas, então ficava muito difícil se concentrar na aula, pois sempre tinha alguém chamando no grupo e isso me distraía.

E o que você aprendeu com a pandemia?

Eu acho que aprendi muito, até minhas notas melhoraram. Vou te explicar: as professoras gravavam as aulas, então eu podia rever. O que eu não entendia, a minha mãe me explicava de um jeito mais simples. Outra coisa estranha eram os dias das provas. A professora pedia para que a gente mostrasse os objetos que estavam sobre a mesa, para a galera não colar, a professora de matemática, por exemplo, pedia para que mostrássemos o desenvolvimento dos cálculos e tudo isso com a câmera aberta, era proibido fechar a câmera.

E quais as suas expectativas para esse ano?

Como irei para a quinta série, muitas coisas irão mudar, pois terei mais matérias, novos professores, mais responsabilidades. Estou ansiosa para rever meus colegas de turma e também uma amiga mais velha que eu tenho da oitava série, a Antonela.

Você teve alguém que te inspirou na pandemia?

Sim, eu tive e ainda tenho como inspiração. A Sofia (10 anos). Ela tá comigo nos momentos que eu preciso. Durante a pandemia a gente conversava muito e descobrimos que temos muitas coisas em comum. Ela me inspira muito.

Raoni Cusma, 39 anos. Professor universitário. Mora em São Paulo.

Professor, você acha possível resgatar o que ficou perdido na educação no período da pandemia?

Acho que o que foi perdido não se resgata, penso que precisamos é reinventar as dinâmicas de ressocialização. Na minha opinião, no processo de formação, o conteúdo não é o mais importante, mas sim a construção coletiva. Precisamos estar juntos novamente de forma presencial e não digital. Sou professor “raiz” e para mim nada substitui o olho no olho.

Camilla Menezes, 39 anos. Empresária, gestora de imagem e comunicação. Mãe do Lucas, 10 anos. Mora em Porto Alegre-RS.

Tínhamos retornado de viagem e em seguida se anunciou a quarentena. Decidi permanecer em casa com o Lucas, pensando em nos preservar e aos outros.

“NUNCA, nem eu nem o MUNDO imaginamos que isso se prolongaria por dois anos.”

Passado alguns dias, a Escola do meu filho se organizou para o ensino remoto e nos vimos os dois em casa, dia sim, outro também. O primeiro estranhamento foi a adaptação para essa rotina, afinal, nossa vida era mais para fora, com uma estrutura organizada e o Lucas com uma rotina de também frequentar a casa do pai, pois somos divorciados. Eu trabalho com a internet desde 2009, isso teve o lado bom, mas trabalhar todo tempo de casa foi um desafio, pois eu não estava estruturada para isso. Lembro que tiveram momentos, eu com uma estrutura improvisada, no meio da sala de casa e o meu filho passando, o cachorro, era uma função.

Em relação a adaptação da Escola do Lucas para o ensino remoto foi relativamente ágil, porém, eu via as professoras atrapalhadas para administrarem 27 crianças pelas telas, por um longo período. Assim como as professoras, as famílias também estavam perdidas, ansiosas, afinal, de uma hora para a outra, nos vimos engaiolados.

Para mim e o meu noivo, que mora em outra cidade e tem filhos pequenos, foi outro desafio. Passamos a nos ver muito menos do que gostaríamos e precisamos organizar um plano de estarmos juntos e de forma responsável, afinal, tínhamos ainda os nossos familiares e os avós com idade avançada, foi tenso e difícil.

Com o passar dos meses e a insegurança da previsão de quando teríamos as vacinas eu lembro de um dia que a minha avó me ligou por vídeo chamada e perguntou quando eu achava que teríamos as vacinas. Como sou jornalista e estava todo tempo conectada, minha vó achava que eu teria essa resposta para ela…

Lembro de ter dito, de uma forma bem esperançosa para ela: “Olha vó, acho que já está chegando perto, daqui uns seis meses eu imagino que estarão prontas. Nesse momento veio um silêncio e ela me respondeu: “Seis meses? Para você pode ser pouco esse tempo, porém, para mim pode ser tudo!”. Esse dia foi ainda mais duro para mim.

Pessoalmente, amadureci mais. Tiveram situações que eu precisei aprender um outro jeito de viver-principalmente antes das vacinas. Lembro que houve uma hora que eu precisei parar de ficar conectada o tempo todo com as notícias do Brasil e do mundo, pela minha saúde mental. Durante o período do confinamento eu trabalhei muito, ajudando as pessoas a melhorar a comunicação pessoal e de suas empresas, além de ensinar as pessoas a entenderem essa nova forma de se comunicarem.

Passei a dar mentorias, que foi um desafio, pois eu tinha demanda das sete horas da manhã até às vinte horas. Ficava impressionada e mexida com as histórias das pessoas, o desespero de tentar manter seus negócios. Embora eu já trabalhasse com internet, dominasse o trabalho através das telas, precisei parar e rever minha rotina de trabalho e como mãe.

“Acho que vamos precisar de mais tempo para entender e elaborar tudo o que passamos na pandemia.”

Em relação a alguma lacuna aberta sobre a educação do Lucas, percebo que com o retorno às aulas presenciais e a rotina reestabelecida, as professoras resgataram o seu lugar de domínio, coisa que com o ensino remoto era muito mais difícil. Tive receio do retorno, se as crianças entenderiam os protocolos e fiquei impressionada com a capacidade de adaptação delas.

Nunca vou esquecer do dia que o Lucas retornou para a Escola, seus olhinhos brilhando, feliz de retomar sua rotina, rever seus colegas. Com o longo período em casa e a insegurança do tempo que ainda ficaríamos vi meu filho em alguns momentos triste, ansioso. Nesses momentos, procurei acolhê-lo. Conversávamos muito e decidi relaxar em relação aos objetivos de aprendizagens, respeitei o tempo dele.

Agora, junto com a professora, ela na Escola e eu em casa, ajudamos no que ficou faltando e ele vem amadurecendo e melhorando. A pandemia nos trouxe ótimos aprendizados e que alguns eu sigo praticando, como a meditação e também estabelecer mais limites. Aprendi a gerenciar melhor meu tempo. Outra coisa que seguimos fazendo é tirarmos os calçados antes de entrarmos em casa.

Hoje me sinto mais leve, como mãe, mulher e profissional. E acho que, no meio do caos, tive a oportunidade de estar mais perto do meu filho, de reforçarmos nossos laços e nossa intimidade, fui uma professora de realidade para ele, uma mensageira e tradutora do que o mundo estava vivendo, vi ele mais empático, interessado por geopolítica e acho que ele colherá frutos disso, assim como eu.

Claudia Souza Silva, 48 anos. Mãe do Luiz Henrique, 20 anos e da Ana Luiza, 17 anos. Empresária e mentora na área de construção de metodologias e Atendimento ao cliente. Mora em Goiânia-GO.

O impacto da pandemia me acometeu não só como mãe, mas em poder entender como seria esse mundo virtual, tecnológico. Quando tudo fechou, meu filho mais velho estava entrando na Universidade, em São Paulo. Então, voltou para Goiânia. A minha filha mais nova estava entrando no primeiro ano do Ensino Médio, morava com o pai, pois somos divorciados. Eu, como professora e mentora, tinha meu dia atarefado fora de casa, me dividindo em dois empregos.  Ainda nesse período, coincidiu do meu pai estar doente, então fui para a casa dos meus pais com os meus filhos, para ajudar a cuidar do meu pai, que estava doente.

“Foi um processo muito doloroso, como mãe, profissional e filha.”

Como mãe, fiquei muito preocupada. Quando participei de algumas reuniões de pais, os via cobrando demais da Escola. Queriam respostas que ninguém tinha para dar, além de exigirem mais conteúdos, que a Escola conseguiria dar conta de ocupar os filhos o maior tempo possível. Atualmente escuta-se falar em escolas 4.0, 5.0. Fico pensando, como educadora, como assim? Para mim o ensino acontece com a construção e participação do processo de aprendizagem. Na presença, na troca, no vínculo.

Como professora, me sentia pressionada, ansiosa em ver os pais perdidos, desesperados. Como mãe, via minha filha cansada, ansiosa, achando sempre que estava devendo conteúdos. “Na minha visão, acho que as Escolas se preocuparem menos do que deveriam em perceber que muitos alunos estavam em ambientes vulneráveis, em sofrimento.

No período da pandemia estudamos muito. Meus filhos e eu lemos mais, fizemos cursos. Recentemente, estávamos conversando sobre isso e nos damos conta, juntos, que ficou pouco do que lemos e estudamos. Foi excessivo! “É como se tivéssemos ocupado a cabeça mais do que deveríamos, como uma válvula de escape diante do medo e da insegurança que estávamos vivendo.”

Em relação às minhas expectativas, tenho pensado do lugar onde estou, como professora. Infelizmente, nos encontros que tenho com inúmeros profissionais da educação, ainda os vejo no século passado, com resistência e insegurança em mudar. O ensino precisa ser repensado nas suas práticas e no currículo acadêmico também.

“Minha inspiração no período da pandemia foi a meditação. Foi através dela que recuperei o meu eixo.”

Através da meditação me reconectei e fiz novas amizades, virtuais. Amigos importantes e que seguirão comigo. Ainda não conheço esse grupo de amigos pessoalmente, mas os sinto próximos, como se nos conhecêssemos há muito tempo. A reconexão comigo teve essa coisa maravilhosa de eu poder me voltar para dentro, entender e aceitar os meus sentimentos, cuidar do meu pai, estar mais inteira para os meus filhos.

Izabel Adriana Gomes de Sena, 41 anos. Mãe da Júlia, 6 anos. A mãe é historiadora e pedagoga. Trabalha há 19 anos com educação e atualmente é diretora de uma escola em Jaboatão dos Guararapes-PE. Moram em Recife-PE.

Para mim o impacto da pandemia foi muito forte – como mãe e como educadora. Minha filha tinha 4 anos no início da pandemia e já frequentava a Escola com muita alegria, tinha sede de socialização, adorava ir para a Escola. Ela praticamente não teve período de adaptação, em seguida estava integrada e sentia muito prazer em estar com os colegas e a professora.

Com o confinamento, a vi muito triste em estar privada de sair, ficava irritada durante as aulas remotas, se estressava com facilidade. Com a alternativa que tínhamos para oferecer, que eram as aulas online, não via nem alegria nem avanços, ao contrário, causou mais frustração para a Júlia.

Percebi também o impacto da pandemia nos professores e educandos da Escola que eu trabalho. Eu ficava mexida, pois por um lado precisava incentivar e criar alternativas para as aulas online dos nossos estudantes e, por outro lado, via em casa, através da Júlia, que não estava funcionando da maneira esperada. No retorno às aulas presenciais, eu tinha uma preocupação em relação à alfabetização da minha filha, pois tinha ficado essa lacuna. Procurei me acalmar e respeitar o tempo dela, o que deu certo, pois hoje a vejo encantada com os prazeres da escrita e da leitura.

Aprendi muito com e na pandemia. Triste a gente se dar conta que aprendemos intensamente com o sofrimento, mas acho que isso valeu para nos darmos conta do quanto precisamos um do outro. É importante dominarmos as ferramentas tecnológicas, afinal, elas ajudam, mas não substituem as interações. Fiquei preocupada quando, em 2021, retornamos para as aulas presenciais, pensava em como os estudantes iriam reagir aos protocolos e às interações sem contato físico como era antes. Nesses momentos, recorri à uma colega e fonte de inspiração para mim, a Psicopedagoga Manuela Barbosa.

Lembro de uma frase decisiva que ela me disse: “A gente não vai poder se tocar, mas vai poder se olhar –  e isso é muito”. “Das lições que aprendi com isso tudo que vivemos, uma delas é que vou aproveitar mais a minha vida, não esperar muito tempo para realizar os meus sonhos.”.

Passei a aproveitar mais a vida, afinal, só tenho uma vida. Viajar, estar com quem eu gosto. Curtir os prazeres, como esse que estou fazendo agora, conversando com você, Valesca. Outra lição que aprendi e sigo praticando é que, independentemente de ter uma agenda atribulada, preciso seguir disponibilizando um tempo para dar atenção, alcançar palavras de apoio e carinho para as pessoas que estão ao meu redor. Isso eu aprendi também com a Manu. Todos fomos impactados, a educação também. Os professores, mesmo com todas as dificuldades e exigências, fizeram o seu melhor.

“Precisamos cuidar de quem cuida!”

Marília, 66 anos, mãe e avó. Musicista. Mora em Brasília-DF.

Eu ouvi muita música, durante a pandemia, toquei bastante violão. Entrei em transe dentro de casa. Achei tudo tão maluco que cheguei para a minha filha mais nova, Júlia de 15 anos, e falei ‘se não quiser estudar, pode parar, se precisar você pode repetir esse ano e não se esquenta com a escola’. Ela ficou chocada comigo e expliquei para ela, que a pandemia não ia ser uma onda de dias ou poucos meses. Eu já imaginava que a questão era muito mais séria e que as pessoas não estavam preparadas para aquilo. Não queria ver a minha filha na loucura da escola, das amigas e, principalmente, da família. Eu queria paz e que ela se sentisse à vontade para buscar essa paz sem imposição, regras, pois seria a primeira vez na vida dela que estaria completamente isolada em casa. E assim ficamos.

Ela leu, tocou comigo, cozinhamos bastante, conversamos muito e sei que eu servi de inspiração para ela. Júlia me inspirou. A leveza que ela foi capaz de construir em torno de si depois que eu tirei a carga da obrigação fez a minha filha florescer e daí vi uma menina muito feliz naquele mundo de isolamento. É claro que tivemos os ‘perrengues’, mas tudo foi superado. Ela não perdeu o ano, mas agora vê a escola de outra forma. Está vendo o futuro com um olhar bem mais claro e leve, focado no hoje, sem aquela pressão de que tem que SER alguém ou tem que fazer algo. Isso me inspira e me deixa com a sensação muito boa de missão, em construção, e não cumprida. O processo continua.

Rubens, 45 anos, servidor público, pai da Teresa de 6 anos e Ricardo, de 12 anos. Mora no Rio de Janeiro.

A minha inspiração foi meu pai. Com 83 anos, ele segurou a barra de toda a família. Conversava com os filhos e netos todos os dias, para ouvir. Ele ouvia horas e horas, dizia a minha mãe. Ela perguntava ‘Jair você não está cansado de ouvir tanto?’. E ele respondia que não, que só iria parar de ligar quando a gente começasse a reclamar menos. E isso aconteceu. Depois de um tempo, fomos todos nos tranquilizando. Eu aprendi a ouvir depois de ver o que o meu pai fez comigo, minhas irmãs, meus filhos e sobrinhos. A gente precisa ouvir mais do que falar. Simples, ouvir. Escutar com atenção e depois refletir. Não falo mais tudo que penso na hora. E estou ensinando isso para os meus filhos. Na escola, eles escutam sem atenção. Em casa, eles nem ouviam o que a gente falava as vezes. Agora, eu ensino a todo momento que essa prática da escuta ativa e amorosa.

“A prática do diálogo é um dos meios mais simples com que nós, como professores, acadêmicos e pensadores críticos, podemos começar a cruzar as fronteiras, as barreiras que podem ou não ser erguidas pela raça, pelo gênero, pela classe social, pela reputação profissional e por um sem-número de outras diferenças”.

“Por isso, uma das responsabilidades do professor é criar um ambiente onde os alunos aprendam que, além de falar, é importante ouvir os outros com respeito”.

Bell Hooks – Ensinando a transgredir

Ao falar de inspiração pensamos em modelos que valorizamos para seguir, em formas de ser e de agir, em práticas que tiveram efeitos sobre nós. Práticas que formam sujeitos pensantes, livres, autônomos , capazes de imaginar e criar outros mundos. Eis aí a importância da ESCOLA e da EDUCAÇÃO: abrir a mente dos alunos para a diversidade e a diferença.

A pandemia deixou feridas, produziu sofrimento psíquico, especialmente nas crianças, com o isolamento e a privação do contato com colegas e professores. Grande trabalho foi feito pelos pais, que se reinventaram e, também, constituíram novas formas de conviver. O desafio agora é restabelecer os laços, fortalecê-los, estimular a curiosidade, acolher e escutar, promover o fascínio que a escola pode e deve proporcionar.

Vacinação de mãe para filho

Confira o evento de parceria entre a Pais&Filhos e a GSK sobre a importância das vacinas para a proteção e saúde da família toda:


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