Publicado em 22/10/2021, às 09h00 - Atualizado às 13h06 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Neste sábado, 24 de outubro, é comemorado o Dia Mundial de Combate à Poliomielite. A doença, também conhecida como pólio, é altamente contagiosa e transmitida por um vírus, causando a paralisia repentina dos músculos. Felizmente, não temos casos de paralisia infantil no Brasil desde 1990. Atualmente, com a queda da taxa de vacinaçãono país, é preciso falar ainda mais sobre o assunto e conscientizar pais e mães sobre a importância de imunizar os filhos.
Durante o período de transmissão, o víruspode passar pela secreção do nariz e garganta por até uma semana e entre três e seis semanas pelas fezesapós o contagio. As principais complicações são: as sequelas paralíticas e parada respiratória, que pode acontecer devido à paralisia muscular.
Por ser uma doença incurável, a prevenção é o melhor caminho para evitar a doença, mas enquanto ela não for erradicada, existe o risco de o vírus voltar a aparecer mesmo em países que não registram casos há anos, como o Brasil.
O vírus que causa paralisia infantil é transmitido de diversas formas: pelo contato direto de pessoa para pessoa, por contato com mucos, catarro ou fezes infectadas e ainda por meio de alimentos ou água contaminada. Por isso, em países onde a doença ainda existe, o risco de contaminação é muito alto.
Criança é daquele jeito que a gente conhece: põe a mão em tudo, põe tudo na boca e todo mundo quer pegar no colo. Não dá para controlar tudo com o que elas têm contato, por isso elas são as mais afetadas pela poliomielite. Erradicar a pólio protege, principalmente, nossos filhos pequenos.
De acordo com Luiza Helena Falleiros, membro do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) no evento sobre a queda na taxa da cobertura vacinal no Brasil, realizado pela Sanofi Pasteur, a cada 200 crianças contaminadas, aproximadamente 190 podem ser assintomáticas.
Apesar da doença estar erradicada no Brasil, é fundamental que todas as crianças tomem as três doses da vacina, que protege contra o tipo 1, 2, e 3 da poliomielite. Atualmente, mais de 1 milhão de crianças no país estão inadequadamente vacinadas. “A vacinação é considerada uma prevenção extremamente necessária. No mundo não temos um calendáriogratuito e completo igual temos no Brasil”, reforça o Dr Juarez Cunha, Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
Vale lembrar que a vacinação pode ser em gotinhas. Quando levamos as crianças para a vacinação, o pior medo das crianças é a dor que a agulha vai causar. Na vacinação contra a paralisia infantil, essa dor não existe! A vacina de gotinhas, criada por Albert Sabin em 1955, não dói e não demora para ser aplicada.
O vírus da poliomielite pode acometer pessoas de qualquer idade, apesar da maioria dos casos terem sido encontrados na infância. “A pólio é sempre a mesma. É claro que vão existir diferentes intensidades da infecção, mas isso não é uma variável da idade.”, explica a Dra Luiza.
Elas têm impedido diversos pais de vacinarem corretamente os filhos. O presidente da SBIm orienta que as famílias chequem se a notícia é realmente verdadeira. “O próprio Ministério da Saúde tem um canal para essa informação. São vários locais que as pessoas podem se informar, mas o importante é não compartilhar notícias falsas e sempre ir atrás de uma fonte segura”, conclui.
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