Publicado em 08/04/2021, às 09h42 - Atualizado em 12/04/2023, às 14h27 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Com a chegada do bebê tudo muda. Surgem novos hábitos, tarefas e também a insegurança de fazer o melhor para a criança. Mas, calma! Vai dar certo. Em algum momento, você já deve ter ouvido sobre a amamentaçãoem livre demanda que, inclusive, segundo o Ministério da Saúde, pode trazer benefícios para mãe e filho. Para passar por essa fase, é preciso seguir algumas recomendações, que devem vir, principalmente, do pediatra, enfermeira de amamentação ou ainda do obstetra.
Para tirar as principais dúvidas de como fazer a amamentação em livre demanda, as vantagens e se é realmente necessário fazer o aleitamento a cada três horas, conversamos com Cinthia Calsinski enfermeira obstetra, consultora de amamentação, colunista da Pais&Filhos e mãe de Matheus, Bianca e Carolina, e também com o Dr Paulo Telles, pediatra e neonatologista pela Sociedade Brasileira de Pediatria, pai de Leonardo e Carolina.
De acordo com os especialistas, a amamentação em livre demanda é adotar o hábito de oferecer o seio para o bebê sempre que ele apresentar sinais de que está com fome. “Então, a mãe precisa estar disponível para aquele momento”, explica o pediatra, Dr. Paulo Telles. Veja como cuidar dos seios durante a amamentação
A partir do hábito, a consultora de amamentação explica que amamentar em livre demanda pode ajudar na produção de leite, pois as mamas estão frequentemente sendo esvaziadas. Além disso, as chances de desenvolver mastite e ingurgitamento mamário são reduzidas. Saiba outras alternativas de como evitar mastite.
Mas, além dos benefícios para a mãe, o bebê pode se favorecer (e muito!) com a amamentação em livre demanda. “Ele sempre vai estar mais satisfeito, tranquilo, calmo e ter um bom sono, sem falar de todas as propriedades relacionadas ao leite materno que ele irá receber”, completa o pediatra. Veja como fazer seu filho dormir melhor a noite.
“Pelo tempo que o bebê mamar no seio”, orienta Cinthia Calsinski. A especialista explica ainda que os intervalos entre as mamadas tendem a aumentar com o tempo, pois a partir dos seis meses a introdução alimentar do bebê passa a acontecer também. “Por isso, sempre olhe para seu bebê e não para o relógio”, reforça a enfermeira. Saiba como fazer a introdução alimentar do bebê.
Paulo Telles comenta ainda que a amamentação em livre demanda não significa sofrimento. “Se conseguimos fazer uma mamada muito bem feita e o bebê fica satisfeito, o espaçamento para a próxima vai ser maior. As vezes, as pessoas associam a livre demanda com uma mamada difícil, sofrida, em que a mãe amamenta toda hora. Livre demanda significa, na verdade, ofertar quando o bebê pede ou quando a mãe está com a mama cheia e vê necessidade”.
Além disso, Paulo Telles recomenda que a família tenha essa conversa com o profissional, seja a enfermeira de amamentação, ou o pediatra. “É uma maneira de orientar a mãe para uma mamada adequada, no sentido de ser boa, para que o bebê fique bem alimentado e tenha um bom sono. Com o tempo, o espaçamento será maior”.
Mito! Cinthia Calsinski explica que isso “vem da cultura da mamadeira, no qual o volume de leite é fixo e, conforme o crescimento do bebê, ele aumenta”. Mas, vale lembrar que na amamentação isso muda, pois é uma quantidade diferente para cada mamada, fazendo com que os intervalos também mudem.
Durante esse período, Paulo Telles reforça que é superimportante que a mãe tenha uma rede de apoio, pois é bastante cansativo. ” Isso envolve pai, uma ajudante, a família, pediatra, obstetra”. Por isso, o médico explica que quem deve decidir como será a amamentação em livre demanda é a família, mas, principalmente, a mãe. Veja como você, pai, pode ajudar durante o aleitamento.
Na amamentação em livre demanda, não é necessário acordar o bebê para as mamadas, pois o processo ocorre de maneira natural. Mas, a enfermeira obstétrica orienta sobre alguns casos específicos em que é preciso ter atenção: “O bebê deve ser acordado apenas em situações especiais, como no caso de prematuros, ou ainda se a mãe for diabética“, explica.
Se o bebê apresentar a vontade de querer mamar toda hora, a família precisa estar atenta. Cinthia explica que pode ser um sinal de dificuldade, ou baixa eficácia, necessitando de uma avaliação de um profissional. “Mas vale lembrar que bebês pequenos mamam com intervalos curtos afinal seu estômago é pequeno e a digestão do leite materno é fácil”. Veja maneiras de produzir mais leite materno.
Na parte física, a consultora de amamentação explica que a principal dica é observar o bebê e não o relógio, mas sempre estar atenta às fraldas (precisa ter xixi em todas as trocas) e cocô algumas vezes por dia nos primeiros meses de vida. Mas, indo além, é essencial respeitar a mãe para que, de fato, essa troca com a criança seja bastante efetiva.
“Temos que respeitar a necessidade do bebê, mas ouvir muito a mãe. Precisamos saber o quanto isso está sendo agradável, prazeroso e a intensidade disso em relação ao cansaço e estresse. A amamentação tem que ser um momento de muita alegria, nós sabemos que é cansativo, mas tem que ser agradável para mãe e filho. É o momento de contato intimo e de trocas muito importantes. Se ela está feliz fazendo a livre demanda, independente do intervalo, temos que incentivar e apoiar. Agora, se essa mãe tem se sentido cansada e esgotada, cabe ao pediatra e a rede de suporte conseguir meios, trazer detalhes em relação de como progredir para que possamos deixa-la descansar um pouco mais e ter prazer em amamentar”, conclui o pediatra.
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