Publicado em 07/07/2021, às 09h02 - Atualizado às 09h48 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Com a chegada do inverno, alguns sintomas de doenças respiratórias comuns podem ser facilmente confundidas com a covid-19. Por isso, é muito importante a família redobrar a atenção e adotar hábitos no dia a dia dentro de casa para prevenir que elas apareçam na estação.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, as alergias atingem, em média, 30% da população mundial. A boa notícia é que dá para prevenir os “gatilhos” que costumam desencadear esses problemas. Para tirar as principais dúvidas sobre o tema, além de como diferenciar as doenças respiratórias da covid-19, conversamos com o Dr. Eduardo Rosset, Médico pediatra e pneumologista pediátrico do Instituto de Pediatria e Puericultura (IPP), pai de Sophia e Carolina.
As doenças respiratórias podem ser definidas como aquelas que afetam as estruturas do sistema respiratório, composto por boca, nariz, traqueia, pulmão e faringe. Esse problema pode acometer pacientes de qualquer idade e, na maioria das vezes, é associada ao estilo de vida da família ou até mesmo a qualidade do ar.
Geralmente, as doenças respiratórias de inverno são mais comuns por passarmos mais horas dentro de um ambiente fechado, sem sol e pouco úmido. Como resultado, pode haver mais mofo e bolor, que são alimentos para os ácaros.
No inverno, essas doenças costumam se espalhar com mais facilidade – é verdade -, mas não devemos baixar a guarda! Nos outros meses do ano, é muito importante adotarmos hábitos saudáveis que ajudam no fortalecimento do sistema imunológico. Fazendo pequenas mudanças em casa, é possível atingir esse objetivo!
Bronquiolite: é uma infecção respiratória aguda, causada pelo vírus sincicial respiratório. A doença pode comprometer as vias aéreas de pequeno calibre (bronquiolos terminais), causando um processo inflamatório. Os principais sintomas são: tosse, cansaço, falta de ar associada a sintomas virais. Vale lembrar ainda que o quadro pode ter uma semana, mas há um pico da doença entre o terceiro e quinto dia. “A partir do terceiro dia, a criança pode ter uma piora significante. O tratamento é sempre suporte clínico e levar para o pronto-socorro caso ela tenha falta de ar”.
Asma: essa doença crônica pode causar falta de ar, tosse, cansaço e aperto do peito com chiado. Para desencadear o problema, basta uma mudança de temperatura, tabagismo passivo, fatores emocionais e contato com alérgenos, como poeira, mofo, entre outros. Veja mais sobre asma em crianças.
Quadros de broncoespasmo: geralmente, pode ser desencadeado a partir de quadros virais, como o da influenza, ou ainda os bacterianos. Os sintomas costumam ser bastante parecidos com as crises asmáticas, mas as crianças podem apresentar ainda aqueles gripais, como dor de garganta, lacrimejamento nos olhos, coriza e obstrução nasal.
Rinite: neste caso, é possível que ela seja alérgica ou infecciosa. O problema ocorre quando há uma inflamação das mucosas nasais, bastante comum entre as estações do outono e também do inverno. Os sintomas mais comuns sçao: coriza, obstrução nasal, espirros e coceira nos olhos. Saiba como prevenir as crises de rinite.
Sinusite: diferente da rinite, esse problema causa a inflamação da mucosa dos seios da face. A coriza tende a ter um lado mais esverdeado ou amarelado, acompanhado por congestão nasal importante, febre e até mesmo cefaleia (dor de cabeça), apesar de ser mais comum nas crianças mais velhas.
Pneumonia: a inflamação afeta os pulmões e pode ser tanto viral, como bacteriana. Quando há uma suspeita da doença na criança, os pais precisam ficar de olho em sintomas como: febre, falta de ar e cansaço. Nos exames físicos, os especialistas podem indicar o diagnóstico a partir da ausculta dos pulmões. Como identificar pneumonia em crianças.
Para diferenciar os casos de doenças respiratórias comuns dos de covid-19, o primeiro passo é saber se a criança teve contato com uma pessoa que testou positivo, tanto em casa como na escola. “Em relação aos sintomas, os mais frequentes são: febre, dor no corpo, prostração, mal-estar e dor de garganta, mas não não sintomas específicos da covid-19. Sempre deve ser feito o diagnóstico diferenciado com os quadros frequentes nessa época do ano”, explica.
Além disso, o Dr. Eduardo Rosset alerta para outros dois sintomas importantes: “Devemos olhar ainda os quadros gastrointestinais, como diarreia e vômito. Eles podem estar presentes nos casos da covid-19, o que também ajudaria a diferencias de outras doenças respiratórias. Na dúvida, os pais devem sempre perguntar para o pediatra da criança se ela deve ou não fazer o exame e se já é o momento certo de realizá-lo, a partir do início dos sintomas”.
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