Publicado em 05/05/2022, às 05h10 - Atualizado às 08h24 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
A asma é o estreitamento dos bronquíolos, que podem comprometer a respiração. A doença inflamatória crônica pode ocasionar crises, fazendo com que o paciente (de qualquer idade) precise ir até o pronto socorro ou hospital para o tratamento adequado. Apesar de não ter cura, felizmente é possível controlar o problema e ter uma vida normal em 95% dos casos.
De acordo com o pneumologista e tisiologia Dr. Rodrigo Santiago, pai de Laura e Alice, é superimportante seguir o acompanhamento de um médico especialista, que irá proporcionar o melhor tratamento diário. “Temos muitos atletas olímpicos e campeões mundiais, por exemplo, portadores de asma. A maioria das pessoas que têm a doença precisam do uso diário de uma medicação de controle, para, justamente, ter uma vida normal e sem limitações. Apenas por volta de 3,5-5% dos pacientes têm a considerada Asma Grave ou Asma de Difícil Controle, e estas sim, teriam algumas restrições”, explica.
Procure um médico especialista se você notar sinais no seu filho como:
Dentre os mais diversos fatores, no caso de adultos, fumar e entrar em contato com produtos irritantes pode desencadear uma crise, assim como mofo, ácaros, poluentes do ar, poeira, inseticida e até mesmo alguns alimentos como, ovos e leite. Já no caso das crianças, a fumaça pode aumentar consideravelmente a probabilidade de crises.
Vale lembrar ainda que gripes e resfriados, praticar exercícios físicos intensos e também ansiedade e estresse emocional podem agravar o problema. Por isso, caso o paciente note que está entrando em uma crise, é importante manter a calma, pois o pânico pode agravar a situação.
Não! A asma tem um fator genético/hereditário, por isso bastante frequente que várias pessoas da mesma família tenham o problema. Portanto, conviver com pacientes asmáticos não faz com que outra pessoa possa “pegar” a doença. Essa informação é extremamente importante para combater casos de preconceito com crianças que possuem a asma.
Apesar de ser mais difícil o diagnóstico na fase adulta, também é possível identificar que o paciente tenha asma. “Os sintomas frequentemente se iniciam na infância, por isso é muito importante avaliar nas crianças se costumam ter muitas infecções e/ou crises respiratórias, se apresenta cansaço ao brincar e correr, mais dos que os outros amiguinhos e se conseguem fazer educação física na escola”, explica o pneumologista.
No caso dos adultos, quando a asma não é identificada na infância, é possível confundi-la com outros problemas respiratórios. “Os adultos muito frequentemente confundem o cansaço e falta de ar após esforços por estarem ‘sem preparo físico’, sedentários, ou devido a idade. É muito comum ainda subjugarem a asma como motivo das queixas respiratórias e isso acaba sendo uma das razões de muitas pessoas não terem o diagnóstico correto para o tratamento”, alerta o especialista.
Infelizmente, não. Mas, é possível levar a vida normalmente uma vez que a doença é completamente tratável, com medicamentos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o Dr. Rodrigo Santiago, no Brasil existem 20 milhões de portadores de asma e destes, 70% possuem o descontrole da doença. ” Isso ocorre muito devido desconhecimento das pessoas quanto ao seu diagnóstico. Ocorre também devido falta de orientações quanto à necessidade de se manter o tratamento e acompanhamento diário mesmo quando não apresentam crises”, explica.
No país, cinco pessoas morrem por causa da asma diariamente, seja pela ausência do diagnóstico ou falta de informação. Apesar de ser tratada e controlada, é superimportante seguir o tratamento adequado e ficar sempre de olho aos sintomas e crises que podem ser desencadeadas. “Asma não tem cura, mas tem controle. Asmamata se descontrolada, mas o asmático pode ter uma vida completamente normal se acompanhar e tratar direitinho com o especialista”.
O tratamento para asma deve ser individualizado, ou seja, adequado para cada situação e paciente. Na maioria dos casos, são usados dois tipos diferentes de medicação: a controladora ou de manutenção, que previne o aparecimento de crises e sintomas, e a de alívio ou resgate, que deve ser usada em casos de piora.
As medicações controladoras são feitas a base de corticoides inalados isolados, associadas a remédios broncodilatadoras de ação prolongada. Além disso, há uma diminuição do risco de crises de asma e também evitam a perda da capacidade respiratória. Usar corretamente quase zera as chances da necessidade de precisar da medicação de alívio.
Não! O medicamento é um dos mais usados para o controle da doença e é utilizado de forma inalatória oral. Vale lembrar que ele vai diretamente para os pulmões, diminuindo assim efeitos colaterais. Mas, deve ser sempre prescrito por um médico especialista, que irá passar as orientações de uso e evitar excessos.
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