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Família adota quatro crianças albinas: “É uma aventura e tanto, mas eles preenchem nossos corações”

Reprodução / Love What Matters
Reprodução / Love What Matters

Publicado em 11/01/2020, às 13h09 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h33 por Marina Paschoal, filha de Selma e Antonio Jorge


(Foto: Reprodução / Love What Matters)

Elizabeth Grabowski e o marido já tinham dois filhos, mas o sonho do terceiro sempre fez parte da vida da família. Com o tempo, o desejo por uma nova gestação foi dando lugar à adoção – inicialmente, de uma menina chinesa, segundo o Love What Matters.

Logo após o cadastro de interesse, a grande espera começou e durou cinco anos, até que algo no coração da família mudou. “Aos poucos, o termo ‘necessidades especiais‘ começou a parecer menos assustador”, ela contou em entrevista ao portal.

Bastou fazer a mudança no cadastro para que um e-mail chegasse. Ao abrir o anexo, eles viram Lily – uma menina com os cabelos brancos platinados. “Ela não era nada do que sonhamos nos últimos anos. Ela tinha albinismo, e nos apaixonamos por ela naquele momento”.

(Foto: Reprodução / Love What Matters)

Um mês depois da chegada da menina, a tão sonhada chinesa do começo da história, chegou. Mae nasceu com uma deficiência no braço direito, que limita seus movimentos – mas isso não foi impedimento para a família Grabowiski, claro. “Deus havia mudado tremendamente nosso coração em relação a necessidades especiais. Aprendemos a ver além do diagnóstico e, em vez disso, ver o coração da criança”.

Não satisfeitos, o casal agora pensava sobre a possibilidade de adotar um menino albino e conversou com a agência de adoção. Uma hora depois, o telefone tocou e Natanael, um menino albino de três anos, estava pronto para fazer parte da família.

“O albinismo foi uma condição que nós nos demos muito bem, nos sentimos à vontade. Então começamos a desejar uma menina entre cinco e sete anos”, Elizabeth lembra. Três dias depois, Kaelyn foi adotada.

(Foto: Reprodução / Love What Matters)

Diferente dos outros irmãos adotivos, ela tinha um histórico de muitas formas de abandono, que acabaram afetando o desenvolvimento mental e físico dela. “A melhora que ela teve nos anos seguintes foi milagrosa! Sabemos que ela nunca será uma pessoa independente, mas ela é muito amada e feliz”.

Depois de um período de adaptação com o aumento da família, lá estavam eles novamente na fila da adoção. Um ano se passou e Emily chegou – e adivinhe: sim, também albina. “Muitas vezes recebemos comentários sobre o quão incrível é a nossa família. Ou as pessoas nos dizem que somos ‘anjos’ pelo que fizemos, mas estamos longe disso. Lutamos todos os dias para ser os pais que nossos filhos precisam”.

(Foto: Reprodução / Love What Matters)

“Nós falhamos frequentemente. Mas, pela graça de Deus, nos levantamos de manhã e temos a oportunidade de tentar novamente; amar as crianças que foram colocadas em nossas vidas, incentivá-las a serem tudo o que podem ser, e ajudá-las a alcançar seus sonhos”, ela completa.

A rotina com os filhos albinos inclui deficiências visuais e de vários graus, mas eles não se importam e contam o auxílio de óculos, tornando as crianças aptas às brincadeiras e muita diversão. E é assim, com sete filhos que eles sentem que a família está finalmente completa. “É uma aventura e tanto, mas eles preenchem nossos corações”, ela finaliza.

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