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Promotor do caso Henry Borel conta quanto tempo falta para investigação chegar ao fim

Promotor do caso Henry conta quanto tempo falta para investigação chegar ao fim - Reprodução/TV Record
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Publicado em 09/04/2021, às 14h23 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo


O promotor de Justiça Marcos Kac, responsável pelas investigações do caso Henry Borel, disse nesta sexta-feira, 9 de abril, em entrevista ao UOL, que o desfecho das apurações deve acontecer entre 10 a 15 dias. “Acredito que investigação está muito bem conduzida, sendo feita com total isenção e imparcialidade. O MP está acompanhando desde o primeiro minuto (…). Posso afirmar que atividade está sendo desenvolvida da melhor forma. Acredito que em mais uma semana, 10 ou 15 dias, a gente possa ter o desfecho da investigação”, disse ele.

Promotor do caso Henry conta quanto tempo falta para investigação chegar ao fim (Foto: Reprodução/TV Record)

Ainda segundo o que ele falou, os policiais levaram como prova as mensagens trocadas entre a mãe do garoto e a babá, além das lesões que Henry sofreu, que atingiram rins, pulmão e cabeça. “Temos lesões externas praticadas por dedos quando você segura pessoas branquinhas. Deixa marca roxeada”, pontuou.

Promotor do caso Henry descarta prisão de babá

O promotor Marcos Kac, responsável pelo Caso Henry, disse em uma entrevista dada à CNN nesta quinta-feira, 8 de abril, que a prisão da babá do garoto não é necessária para as investigações. Na manhã desta quinta-feira, a mãe do garoto, Monique Medeiros e o padrasto, o médico e vereador Jairinho, foram presos. Os dois vão responder por “homicídio duplamente qualificado com emprego de tortura”.

A babá, Thayná, foi ouvida pela polícia e está envolvida em uma troca de mensagens com a mãe do garoto, em que relatou alguns episódios que aconteceram enquanto ela estava na casa do casal. As mensagens foram usadas como prova pela Polícia Civil do Rio de Janeiro de que o menino sofria agressões do padrasto.

O promotor responsável pelo caso afirmou que acredita que a babá tenha realizado um falso testemunho quando foi depor, apesar disso, a prisão dela não será necessária no momento. “A mãe da criança não desconhecia as agressões anteriores e nos dá a certeza que ambas mentiam”, disse ele. “A babá na verdade presta um crime de falso testemunho. Ela pode a qualquer tempo se retratar, que é isso o que o Ministério Público quer que ela possa fazer e contar exatamente tudo aquilo que ela sabe”, completou.

Ele garantiu, ainda, que no caso da morte de Henry, a babá não teve nenhum envolvimento. “Ela tem uma participação de menor importância, tanto que ela tomou as providências que ela entendeu, que foi comunicar a mãe. Isso aí está nos prints das mensagens”, explicou.

A equipe pretende, agora, falar com a babá para que ela dê um novo depoimento. “Mas independentemente, eu acho que o inquérito está se encaminhando para o seu término, e não vai alterar a verdade dos fatos e nem qual vai ser o desfecho final em relação a esse bárbaro homicídio”, completou. Ele disse, ainda, que agora a investigação vai procurar entender os motivos que fizeram a babá dar um falso testemunho no início da investigação e que tipo de pressões ela poderia estar sofrendo. “Não é necessário a prisão dela para nenhum ato de investigação, ela simplesmente pode vir a colaborar com todos os elementos de provas que já temos”, acrescentou.

Veja as mensagens que foram trocadas entre a mãe e a babá

A Polícia mostrou mensagens entre a mãe de Henry Borel, Monique Medeiros e a babá da criança, Thayna de Oliveira. A empregada descreveu à mãe (em tempo real) as agressões que a criança foi submetida pelo padrasto, o vereador Dr. Jairinho (afastado do Solidariedade) no dia 12 de fevereiro.

As agressões aconteceram em um quarto do apartamento do condomínio Majestic, onde o Vereador e Monique viviam no Rio de Janeiro. A conversa diz que o menino e o padrasto ficaram trancados por alguns minutos em um cômodo do apartamento, com o som da TV alto.

A Polícia mostrou conversa da mãe de Henry Borel com a babá relatando agressões de Jairinho (Foto: Reprodução/ G1)

A criança, segundo o G1, depois mostrou para a babá hematomas e contou que levou uma banda (uma rasteira) e chutes, além de reclamar de dores no joelho e na cabeça. Na representação ao Ministério Público estadual, a polícia indica estar diante de um homicídio duplamente qualificado por tortura e por emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

“Nós encontramos no celular da mãe prints de conversa que foram uma prova extremamente relevante, já que são do dia 12 de fevereiro e o que nos chamou a atenção e que era uma conversa entre a mãe e a babá que revelava uma rotina de violência que o Henry sofria. A babá relata que o Henry contou a ela que o padrasto e pegou pelo braço, deu uma rasteira e o chutou. Ficou bastante claro que houve lesão ali. A própria babá fala que o Henry estava mancando”, disse o delegado Henrique Damasceno.

O caso veio à tona durante a investigação da perda da criança, quase um mês depois, em outro episódio de violência dentro da casa do casal – o laudo da morte aponta sinais de violência e só os três estavam no apartamento. Nesta quinta-feira, 8 de abril,  o padrasto e mãe foram presos e vão ser indiciados por homicídio duplamente qualificado, segundo informações da TV Globo.

“A mãe não comunicou a polícia, não afastou o agressor de uma criança de quatro anos. Ela esteve em sede policial, prestando depoimento por 4 horas, dando uma declaração mentirosa e protegendo o assassino do próprio filho. Ela aceitou esse resultado. Ela se manteve firme ao lado dele, mantendo uma versão absolutamente mentirosa”, apontou o delegado. Veja as mensagens na íntegra clicando aqui.


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