Publicado em 12/06/2022, às 09h03 por Redação Pais&Filhos
Um homem resolveu ir à rua surpreender as pessoas com um incrível gesto de amor. Ele ficou na rua com os olhos vendados e apenas um cartaz que oferecia abraços para pessoas estivessem com saudade de alguém. Mas o que ele não esperava, era que ele escutaria várias histórias emocionantes.
No vídeo da página Razões para Acreditar, Joe Carvalho fica parado com um cartaz escrito: “Você está com saudades de alguém? Eu posso te abraçar!”. Ele está com os olhos cobertos, apenas esperando as pessoas que aceitariam o convite do abraço.
Uma mulher resolveu abraçar Joe e quando questionada de quem ela sentia saudades, a mulher disse que estava sentindo falta do falecido filho: “Eu estou com saudades do meu filho”, disse a mulher. O homem perguntou se ele morava em outra cidade, mas a mulher respondeu: “Não, ele faleceu… 3 aninhos ele tinha”, disse a mãe.
Joe disse no vídeo que não sabia muito o que falar na hora, mas entendeu que a mulher precisava daquele abraço para melhorar o dia.
Pouco depois, foi a vez de um homem abraçar Joe. Ele disse que se chama Charles e que queria um abraço. Quando perguntado de quem ele tinha saudades, Charles falou: “Da minha mãe e do meu pai”, disse o homem. Ele ainda explicou o motivo da saudade: “Minha mãe faleceu em 2015 e meu pai em 2007”.
Joe consolou o homem, falando que é uma saudade que realmente não passa, Charles logo concordou: “E a gente se sente muitas das vezes meio solitário, não é?”. Ele ainda completou dizendo que um “abraço tem o poder de transformar a vida das pessoas”.
Bem emocionante, não é? Confira o vídeo:
Ver essa foto no InstagramUma publicação compartilhada por Razões Para Acreditar (@razoesparaacreditar)
Abraçar é uma terapia, e das fortes! É medicinal, acalma e pesquisas demonstram que abraçar (e rir também) é extremamente efetivo para curar doenças (como a pressão arterial), solidão, depressão e ansiedade – e ainda ajuda a melhorar nossa memória!
São muitos os benefícios que um abraço pode trazer. Mas, você sabia que nós precisamos de pelo menos 8 abraços por dia? Há especialistas no assunto que dizem que todos nós precisamos de abraços diários para nossa sobrevivência. E que oito abraços diários seria o mínimo para isso. Uma terapeuta da família americana afirmou que “nós precisamos de 12 abraços diários para crescermos maduros”.
Além disso, estudos mostram que um abraço apertado, quando os dois corações estão pressionados um contra o outro, podem trazer alguns benefícios como:
Além disso tudo, podemos associar os benefícios do abraço com a figura materna (sim, mais uma vez ela fez tudo e muito mais). De acordo com pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison, um simples telefonema da mãe causa a liberação de um hormônio poderoso que pode acalmar os nervos.
Foi realizado um teste em um grupo de meninas de 7 a 12 anos, o qual disparava os níveis de cortisol – hormônio do estresse. Após estressadas, um terço das meninas foi confortado com o toque de suas mães, um terço assistiu a um vídeo de emoção e o resto foi colocado no telefone com a mãe. A pesquisadora concluiu que tanto as que interagiram pessoalmente, quanto as que interagiram por telefone, tiveram praticamente a mesma resposta hormonal. Os níveis de ocitocina, ou “hormônio do amor”, das meninas aumentaram muito e o hormônio do estresse foi eliminado. Após os resultados, pode-se concluir que a liberação do “hormônio do amor” vai além do contato físico. Escutar a voz da mãe pode ser tão aliviante quanto um abraço e o mais importante: os resultados são duradouros.
Bom demais para ser verdade, né? Mas, atenção: não rola abraçar qualquer pessoa. Segundo estudos da Universidade de Viena (Áustria), os benefícios somente virão quando abraçarmos alguém de quem gostamos, em quem confiamos. E mais: o efeito pode ser contrário quando o abraço vier de uma pessoa não tão agradável; segundo o autor do estudo da Universidade de Viena, o neurofisiologista Jürgen Sandkühler, quando a não gostamos daquela pessoa que nos abraça, nosso corpo libera cortisol, o hormônio do estresse. Nesses casos, interpretamos que está ocorrendo uma violação do nosso espaço pessoal, e nos sentimos ameaçados.
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