Publicado em 01/03/2021, às 11h06 - Atualizado em 12/04/2023, às 14h28 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Você sabia que os órgãos podem mudar de tamanho ou posição durante a gravidez? Em uma animação, desenvolvida pelo Museu da Ciência e da Indústria de Chicago, nos Estados Unidos, o vídeo Make Room for Baby from You (que significa “arranje espaço para o bebê dentro de você”, em uma tradução literal), mostra por quais transformações o corpo da mulher pode passar por dentro.
Para desmistificar o motivo dos órgãos mudarem de tamanho ou lugar durante a gravidez, além de como funciona o desenvolvimento do bebê no útero da mãe, e as transformações durante a gestação de gêmeos, conversamos com o ginecologista e obstetra, Dr. Igor Padovesi, colunista e embaixador da Pais&Filhos, pai de Beatriz e Guilherme e com a ginecologista e obstetra pela Febrasgo, Dra. Fernanda Pepicelli, mãe de Rafael.
Segundo o especialista, os órgãos que sofrem mais modificações durante a gravidez são: o útero, a parede abdominal, a pele e o intestino. Mas, de certa forma, os outros órgãos abdominais também podem passar por algum efeito, apesar de serem mínimos e quase imperceptíveis.
Por não ter uma separação grande entre os órgãos na barriga, Fernanda explica que o útero, intestino, bexiga e o estômago, ficam no mesmo ambiente abdominal. “Com o crescimento uterino, há sim uma movimentação dos órgãos por realmente o útero crescer e empurrá-los”. De acordo com Igor Padovesi, “o útero cresce e projeta a barriga para frente”, comprimindo um pouco o intestino. “Então, o que acontece para acomodar o bebê, é o crescimento do útero em si”, completa o ginecologista.
Toda a movimentação e também o aumento dos órgãos é normal, e geralmente ocorre quando o bebê já está maior, do segundo para o terceiro trimestre da gravidez. “O ganho de peso e crescimento se concentra, principalmente, do meio para o final da gestação”, explica o obstetra.
No caso de gêmeos, as mudanças ocorrem de uma maneira mais rápida. “O útero fica maior e o crescimento da barriga começa a aumentar mais rapidamente, numa fase mais precoce da gestação. Mas, basicamente o que sofre uma maior alteração é o útero, a parede abdominal e um pequeno efeito sob os intestinos. Os outros órgãos abdominais não mudam quase de tamanho.
Sim! De acordo com Cinthia Calsinski, mãe de Matheus, Bianca e Carolina, enfermeira obstetra, consultora de amamentação e colunista da Pais&Filhos, tanto na gravidez de um bebê, como na de gêmeos, “é necessário espaço e também a acomodação dos órgãos”. Contudo, algumas semanas após o parto, eles voltam a posição anterior naturalmente.
Com as transformações que acontecem dentro do corpo da grávida, a modificação da parede abdominal pode resultar na diástase abdominal, que é o afastamento dos músculos nesta região. Igor Padovesi explica que o que mais muda depois do útero é a parede abdominal, podendo resultar em uma diástase, que é o afastamento dos músculos nesta região. Por ter vários planos e camadas, “a musculatura da parede abdominal tem que ceder e ela naturalmente forma um grau de diástase”. Conforme a pele estica por conta do crescimento da barriga, pode-se formar ainda estrias na pele.
Além da barriga estufada, o principal sintoma é uma saliência na linha alba acima ou abaixo do umbigo. Geralmente, pode ser notado ao contrair ou flexionar o tronco. Além disso, dores na região lombar também pode ser um alerta para o problema.
Você sabia que é possível fazer um autoteste para te ajudar a identificar a diástase? Segundo Gizele Monteiro, especialista em diástase, os passos são simples e podem ser feitos em casa.
Bianca Vilela, mestre em fisiologia, palestrante e fundadora da Bianca Vilela Saúde e Performance, e filha de Regina e Ildemar, comenta que as principais orientações pra prevenir a diástase são: ajustar a postura de como sentar, levantar, deitar, amamentar, segurar o bebê e colocá-lo no berço. Vale lembrar que o intuito é de sempre proteger a coluna.
“Estimular a atividade física segura durante a gestação e no pós-parto supervisionadas por um profissional especializado são fundamentais, De acordo com Kate Bowman, especialista e biomecânica e autora do livro “Diastasi rectil”, se houver diástase, neste período de reabilitação, deve-se evitar exercícios abdominais convencionais, principalmente os de rotação de tronco e quadril, alongamento lateral ou da cintura, pois os mesmos podem contribuir para o aumento da diástase”, comenta. Evitar o ganho excessivo de peso também é uma forma de prevenção. “É importante que a gestante entenda a diferença entre prevenção e tratamento; sendo o segundo muito mais complexo”.
Fonte: Dr Igor Padovesi, Ginecologista e Obstetra da USP e do Hosp. Albert Einstein, colunista e embaixador da Pais&Filhos, e pai de Beatriz e Guilherme. www.igorpadovesi.com.br
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