Publicado em 02/08/2019, às 10h50 - Atualizado em 26/04/2021, às 09h32 por Redação Pais&Filhos
Crises de pânico, desânimo, choro fácil, tontura, dor de cabeça, exaustão, irritabilidade. Todos esses sintomas podem ser facilmente associados a um trabalhador estressado, que não suporta mais levantar todos os dias para ir ao trabalho, doença conhecida como síndrome de burnout. Porém, cada vez mais, eles também podem ser vistos em pais e mães no exercício da maternidade e paternidade, o que é chamado de síndrome de burnout parental.
“Tanto a síndrome de burnout que acomete os trabalhadores do mundo corporativo, como a parental, possuem os mesmos sintomas. As duas são sinônimos de desgaste, com as pessoas ficando mais agressivas, irritadas e com dificuldades de manter o equilíbrio; o que as diferencia são as causas. Ou seja, o trabalho e o dia a dia com os filhos”, explica o psiquiatra Leonard Verea, formado pela Faculdade de Medicina de Milão, na Itália.
Tratamento
Segundo Verea, pessoas inseguras, perfeccionistas, que não gostam de pedir ajuda são as mais propensas a sofrerem de burnout. Assim, aprender a delegar tarefas, reservar um tempo para si, praticar atividade física, pedir a ajuda dos avós, tios e padrinhos, por exemplo, ajuda a prevenir e, até mesmo se livrar do problema. Porém em casos mais sérios, quando o burnout passa a interferir na relação com os filhos e na capacidade de cuidar deles, é preciso procurar ajuda especializada.
“Hoje em dia, existem diversas abordagens terapêuticas para ajudar pacientes com problemas de saúde mental e, na maioria dos casos, os resultados são satisfatórios. No caso do burnout, o tratamento costuma ser terapêutico e, eventualmente, se faz necessário o uso de medicamentos, depende de cada caso”, diz o médico.
O diagnóstico precoce facilita a cura, por isso, é importante fazer uma avaliação com um profissional ao menor sinal de que algo está errado, mesmo porque, alerta o médico, as crianças com pais acometidos pela síndrome podem, no futuro, apresentar problemas de saúde mental, como hiperatividade e déficit de atenção.
Por Gladys Magalhães
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