Publicado em 23/07/2021, às 10h44 - Atualizado em 12/04/2023, às 14h24 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Quando os primeiros dentes do bebêcomeçam a nascer, é bastante comum que apareçam também alguns incômodos. Apesar de não ser uma regra, a criança pode ficar mais chorosa, irritada e até mesmo mal-humorada. Mas, a boa notícia é que dá para driblar essa situação com alguns cuidados.
A partir do início dos sintomas, é possível perceber ainda, em alguns casos, alterações visíveis nas gengivas! Para explicar como todo o processo funciona e tirar as principais dúvidas, conversamos com a odontopediatra, Profa Dra. Thelma Parada (CROSP 74771), mãe de Guilhermina, e embaixadora da Pais&Filhos.
Apesar de não ser exato, Thelma Parada explica que os dentes começam a nascer por volta dos seis meses, mas isso não é uma regra. “Existe muita variação em relação aos seis meses. Algumas crianças tem o nascimento dos dentes com oito meses, outras com um ano. Mas, ela terá os 20 dentinhos de leite“.
Na grande maioria dos casos, os primeiros dentes a aparecerem são os centrais inferiores, mas vale lembrar ainda que o nascimento deles pode acontecer até os três anos de idade. “Para os pais não entrarem em desespero, é importante que eles tenham mais ou menos uma noção sobre quando essa fase irá acontecer, pois cada criança tem um ritmo diferente”.
Geralmente, a família pode observar que a gengiva fica mais inchada ou avermelhada durante o nascimento dos primeiros dentes. “Também existem situações em que se formam hematomas de erupção, ou cistos de erupção, que são bolinhas arroxeadas que aparecem espontaneamente e desaparecem sozinhas. São sinais de que os dentes estão vindo, mas nem sempre e nem em todas as crianças esses sinais são evidentes. Então, muitas vezes não se observa alterações na gengiva que indicam que os dentinhos estão vindo”, explica a especialista.
Segundo Thelma Parada, nessa fase a criança apresenta uma maior salivação, irritabilidade e desconforto. Vale lembrar que apesar de ser um processo natural, o organismo sofre alterações como: mudança da circulação sanguínea local, aumento da vascularização e boca mais quente ou inchada. “É por toda uma situação sistêmica que a criança fica mais irritada. Pode variar em cada caso, até mesmo entre irmãos gêmeos”.
Geralmente, de acordo com a odontopediatra, isso não acontece. Uma vez ou outra, o bebê pode apresentar episódios febris, ou ainda alterações nas fezes, porém em quadros isolados. “Não é uma regra ou doença. Só é doença se deixar de ser episódio e ser frequente, aí sim é importante investigar, pois pode ser um quadro de virose, por exemplo.
De forma geral, o cuidado mais importante para manter as gengivas do bebê saudáveis é a amamentação, pois ela ajuda no desenvolvimento ósseo, muscular, respiração e posição da língua. “Além disso, ela também oferece todos os benefícios do leite materno e células de defesa que a mãe transmite para o bebê”, explica.
Após a amamentação, a família deve higienizar apenas os cantos da boca do bebê. “Não há necessidade de limpar o leito gengival”, reforça a especialista. “Nós batemos na tecla que é importante amamentar exclusivamente até os seis meses e estender até os dois anos com a amamentação não sendo exclusiva. Fora os demais benefícios, como a prevenção do câncer de mama, o de útero, além de ser um alimento saudável para o bebê e melhorar imunidade das crianças”.
Quando o bebê já nasce com dentes, eles são chamados de “natais”. Caso eles apareçam muito cedo, ainda nos primeiros meses de vida, recebem o nome de “neonatais”. Segundo a odontopediatra, os casos costumam ser bastante comuns, mas quando ocorrem, precisam de diagnóstico e acompanhamento de um especialista.
“As consultas com o odontopediatra são importantes para saber se o dente pode ficar no arco, ou ainda se precise de uma cirurgia e ser extraído. Por isso, o acompanhamento é fundamental. As vezes são dentes extras, ou são dentes de leite que vieram antes”.
A odontopediatra recomenda que essa fase seja vivida da forma mais natural possível. Por isso, a família pode investir em algumas opções caseiras para deixar o bebê mais confortável:
Se mesmo seguindo todas as recomendações o bebê parecer incomodado com o nascimento dos dentes, Thelma Parada explica que é importante procurar por um odontopediatra. “Pode ser recomendado entrar com algumas substâncias químicas naturais, aplicadas diretamente na gengiva do bebê. O especialista irá indicar os melhores medicamentos, além de frutas frias e massagens, que podem aliviar a sintomatologia da criança”, conclui Thelma Parada.
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