Publicado em 29/06/2021, às 15h05 por Henri Zylberstajn
Existe um ditado popular que diz “Quando nasce um filho, nasce junto uma Mãe e um Pai”. Verdade! Mas por mais óbvia que pareça ser, esta afirmação talvez exista para sugerir reflexões mais profundas acerca da parentalidade. Ter um filho é, para muitos, a realização do sonho da vida: a materialização de um legado, a descoberta da forma mais profunda do amor e a percepção de que é possível querermos mais o bem de alguém do que o nosso próprio. Por isto, à medida que o tempo passa, este processo nos traz questionamentos: será que estamos no caminho certo? Fazemos tudo o que há de melhor? Sou uma boa Mãe ou um bom Pai?
Por mais naturais e bem-intencionadas que sejam, estas indagações quando feitas em excesso podem acabar transformadas em medos e angústias – com efeitos majorados se nossos filhos apresentam algum tipo de deficiência. E é sobre isto que quero falar.
Esta jornada – muitas vezes iniciada com a chamada “estimulação precoce” – nos obriga a fazer escolhas dentre inúmeros caminhos em diversos assuntos: terapias, alimentação, tratamentos, educação, bem-estar, etc. Difícil, especialmente porque boa parte delas aparecem quando ainda não assimilamos a notícia do diagnóstico dos nossos filhos. A quantidade de opções – que por um lado amplia possibilidades – neste contexto pode contribuir para aumentar o temor de errarmos ou negligenciarmos, abrindo espaço para a famosa “culpa”. Afinal de contas – pensamos nós, repletos de razão e receio – estamos falando do cuidado do que nos é mais precioso: os nossos pequenos.
Outra questão que ronda a consciência dos Pais de crianças com necessidades diferenciadas é a de darmos conta de completar todas as atividades, incluindo exercícios e “lições de casa” passadas pelos profissionais que normalmente as acompanham. A estimulação nas mais diferentes áreas (motora, sensorial, cognitiva, social, etc) é de extrema importância, mas se não tomarmos cuidado, nossos filhos viverão constantemente numa sala de terapia, fora de suas zonas de conforto e sendo muito exigidos. É isto que queremos? E quando há irmãos? Como equilibrar a atenção dada a todos?
O paradoxo existe e as respostas não são triviais. O que serve para alguns, pode não funcionar para outros. Cada família tem uma realidade e cada criança tem a sua individualidade – o que pode resultar no “senso comum” não se aplicando aos nossos filhos. E então, o que fazer? Não sou médico e nem psicólogo, mas compartilho minha experiência como Pai de 3 (Carolina, 8 anos, Felipe, 5 anos, e Pedro, 3 anos com síndrome de Down). Acredito que existem fatores que podem facilitar e suavizar este intenso percurso. Listarei alguns:
Por fim, mas não menos importante: devemos compreender que somos os melhores Pais e Mães que nossos filhos podem ter, aceitando que o processo nunca será perfeito e que escolhas implicam em renúncias. Acertar faz parte do jogo – e errar também. E está tudo bem! Lembre-se: “Quando nasce um filho, nasce junto uma Mãe e um Pai” – e a ideia é que eles vivam juntos, coexistam. A maneira como escolhemos percorrer o caminho da vida é o que a torna leve, valiosa e única. Experimente um que faça tudo valer a pena para você e para tua família!
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