Publicado em 25/01/2020, às 05h42 por Mônica Figueiredo
E então, é janeiro. Olha nós aqui com um ano novinho pela frente. Em Portugal, é inverno, não é férias, a vida continua bem normal, mal passado o reveillon. Mesmo as escolas, fazem uma paradinha rápida para as festas e pronto. Lá pelo dia 3, retoma tudo. Nada “para” radical, como no Brasil. Porém, o fato de ser inverno e inverno de “verdade”, aquele europeu, acaba provocando em mim uma certa introspecção, digamos assim. Não acho que só em mim. Vontade de ficar mais em casa, mais quieto… Verão tem uma euforia específica, única. Outra vibe. Pessoas se transforma. Eu amo calore amo frio.
Gosto da passagem do tempo, o que aqui é ainda mais marcante, porque temos – de fato – primavera e outono, o que deixa tudo menos polarizado, menos radical. Eu adoro. Tem menos susto. Gosto de rituais que marcam ciclos. Gosto de prestar atenção nessas passagens. No que elas representam e em como impactam nas nossas vidas. E janeiro é recomeço. Seguido de fériasou não, com frio e lareira ou sol e praia, fechamos uma conta, abrimos uma nova, novinha. Nos enchemos de esperança. Fazemos projetos, planos. Tentamos transformar nossos sonhos em realidade. E que bom que seja assim.
Na nossa familinha tentamos fazer esses planos de forma bastante compartilhada. Afinal, sonho que se sonha junto, é a realidade, sabemos disso. Inventamos essa brincadeirahá uns cinco anos: sentamos no dia 31/12, escrevemos em pequenos papéis nossas decisões. O que queremos fazer, o que queremos melhorar, o que pretendemos abandonar… Da vontade de fazer uma viagema um comportamento que precisa ser aprimorado, vale tudo. Projetos, desejos, ajustes… Em cada papel, uma coisa. Colocamos tudo num vidro e lá deixamos, até o próximo ano, quando, antes de escrevermos nossos papéis do ano novo, lemos e “conferimos” o do ano velho.
Cada uma… O balanço, geral, feito sempre com muita risada e alegria, faz pensar. É bom. Une. Nos compromete uns com os outros, na força para que todos consigam realizar o máximo possível tudo que foi sonhado. Acho legal demais envolver as criançasnessa farra. Tudo é pretexto e motivo para que a gente exercite o nosso maior desafio: ter uma família unida, gostosa, que se realimenta, se curte.
Criar um ambiente seguro, de renovação, apoio e amor dentro das diferenças de cada um. Com respeito. Ética. Juntos. Compartilhando sonhos diferentes. Porque eles vão existir. E poder curtir a alegria do outro, de verdade, profundamente, de coração, é tudo que eu quero para mim neste novo ano. Para mim e para você. Para quem eu amo. Para a Pais e Filhos. Foi dada a largada!
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