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Mônica Figueiredo tem um conselho pra você: “Não tenha pressa para ser feliz”

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Publicado em 14/12/2018, às 10h48 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h40 por Mônica Figueiredo


A capacidade de entender a relatividade do tempo. Complicou? NÃO. Não mesmo. Respira, e vem comigo… Minha comadre, Lica, foi quem me ensinou: a vida é longa. Essa conversa de que a vida é curta é invenção de quem quer que a gente tenha pressa. Estou mudando de país e um dos motivos é desacelerar.

A vida é longa sim e isso é uma afirmação. Dá tempo para se reinventar, dá tempo de começar de novo, dá tempo para ter mil vidas dentro de uma só. O que a gente não pode ter é medo. Medo de mudar. De arriscar. De se arriscar. De buscar para gente o que é melhor.

A vida é longa e a infância é um período que passa muito rápido. Adoro bater sempre nessa tecla, porque a síndrome do “a vida é curta” faz com que a gente corra o sério risco de apressar ainda mais a infância dos nossos filhos. E aí, atropelo garantido. Gente, a infância dura 12 anos. Ponto. Só 12 anos. Data marcada para acabar.

Mônica é mãe da Antônia
Mônica é mãe da Antônia (Foto: Marina Paschoal)

Decretada. Acabou, foi. Acho que nosso dever como pais é entender isso e fazer de tudo, absolutamente tudo, o que estiver ao nosso alcance para preservar o tempo da criança. Respeitar o processo de crescimento, de aprendizado. Respeitar a infância deles, suas descobertas e maravilhas, mergulhando fundo na troca linda que fazemos quando realmente escutamos e olhamos para nossos filhos com calma, tempo, atenção, carinho e respeito.

Criança gosta de gostar. Criança gosta de gostar da gente e, para elas, o mais sagrado é esse tempopassado junto. Agora na mudança, tive que rever um monte de papéis, jogar coisas fora e no meio dessa arrumação toda, achei um bilhete da Antonia para mim, via e-mail, de quando ela ainda estava aprendendo a usar, por volta dos seus 9 anos. Dizia: “Mãe, apareceram duas borboletas lindas aqui na janela do meu quarto e você não estava aqui para ver. Então, desenhei elas para te mostrar como eram”.

Entende o que quero falar? Com certeza, a coisa mais importante daquele dia foi o aparecimento dessas borboletas. Se a gente não estiver prestando atenção, isso passa. E não volta mesmo. Que a gente tenha sempre a capacidade de entender o que é importante de verdade, né? E, além disso, respeitar o tempo. Afinal, ele é o senhor do nosso destino.

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