Publicado em 29/03/2021, às 11h53 - Atualizado em 30/04/2021, às 07h09 por Nicole Berndt
É tão pessoal a forma como cada um se desperta para viver uma vida sustentável. Pra mim o tema tocou profundamente quando entrei em contato com dados científicos e me dei conta do futuro catastrófico que estamos construindo. Tem gente que sentiu a ‘luzinha’ acendendo diante do sofrimento animal, outros ao se verem impedidos de levar os filhos para nadar no mesmo rio que brincavam na infância, ou após um grande desastre ambiental…
Os caminhos são muitos para chegarmos numa mesma conclusão: cuidar da nossa Casa maior é urgente e pode começar com a gente! Tá bom, você decidiu! O momento de repensar os hábitos é agora, com um simples porém: por onde começar? Já peço perdão se a resposta não for tão complicada como você imagina. É que na verdade, ela é bem simples: comece pelo caminho mais fácil. Simplesmente comece.
Pode ser que aquela mudança tranquila de fazer na sua casa, seja complicadíssima na minha. Por isso, não tem regra, mas precisa de engajamento e constância. O ideal é começar com algo que não seja tão desafiador. Caso contrário, a chance de desistirmos no meio do caminho é imensa, além de corrermos o grave risco de passarmos a acreditar que vida sustentável não é pra gente. Opa! Definitivamente esta não é a ideia, certo?
Então vamos lá, escolha um hábito que você não esteja tão apegado, ou mesmo um que você não esteja disposto a abandonar, mas com certeza pode “maneirar”. Por exemplo, mesmo sem a menor pretensão de ser vegetariano é super possível, uma vez por semana, tirar os alimentos de origem animal do cardápio e evitar, entre outras coisas, o desperdício de água. De acordo com a Water Footprint, cada quilo de carne produzido equivale a 14 mil litros de água! Ou seja, o volume de água gasto para que um bife de 500 gramas chegue ao seu prato é de mais ou menos 7 mil litros. Logo, uau! Um dia sem carne por semana pode fazer uma grande diferença. Por que não?
Outro exemplo: todos os dias, no intervalo do trabalho, você não resiste ao cafezinho servido naquele copinho plástico (ou de isopor!). Abrir mão do café pode não ser uma opção, mas levar uma xícara de casa, para deixar no escritório, é uma solução simples para acabar com este desperdício diário.
Falando em desperdício, puxa vida, que dor no coração quando terminamos de fazer a compra no supermercado e lembramos que a ecobag ficou no carro (ou em casa, aff!). Tem gente que fez um acordo consigo mesmo de recusar toda a sacola plástica, e para isso deixa de comprar ou sai da loja com tudo na mão. Pode ser um começo. Até que levar a sacola reutilizável seja incorporado na sua lista de hábitos. Tomar pequenas decisões como esta pode ser um caminho.
Eu costumava mascar um chiclete por dia. Até descobrir que eles não são reciclados no Brasil. Mesmo assim, continuei mascando por um tempo. Era um hábito que eu valorizava. No final de 2019, enquanto escrevia meus sonhos e metas para o Ano Novo tomei uma decisão: a partir de 2020 não colocarei mais chiclete na boca. Pronto! E assim tem sido desde então.
Qual o poder que esse tipo de decisão tem de realmente mudar o mundo? Bom, eu acredito que ninguém muda ninguém. A mudança começa em nós. Em geral, grandes mudanças começam com uma pessoa, ou um grupo muito pequeno delas. Ao longo dos últimos 4 anos tenho visto muita gente começando com apenas um hábito, como recusar o canudinho e, o resultado tem sido incrível. Porque um hábito sustentável chama outro hábito sustentável. Sem que você perceba sua Jornada Sem Lixo vai tomando forma. Certas coisas deixam de fazer sentido. Sim, num piscar de olhos você percebe que faz parte de algo muito maior. Acredite. Comece. Simples assim.
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