Criança

Como seu filho consome notícias e informações online?

Os cuidados que os pais devem ter com as crianças consumindo informações online - iStock
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Publicado em 07/11/2019, às 08h20 por Marina Paschoal, filha de Selma e Antonio Jorge


Os cuidados que os pais devem ter com as crianças consumindo informações online (Foto: iStock)

O mundo mudou e o acesso às notícias e acontecimentos diários, também. Por isso, a maneira como consumimos informação também é diferente – e é preciso cuidado, cautela e atenção quando o assunto é o jeito que os nossos filhos estão fazendo isso. Maria Carolina Cristianini, editora-chefe do jornal Joca, voltado para crianças e jovens, nos enviou com exclusividade reflexão importantíssima sobre o assunto. Confira na íntegra:

Houve um tempo em que era possível evitar que as crianças tivessem acesso às notícias mais recentes? Acredito que sim. Embora eu não creia que isolar crianças e jovens dos acontecimentos nacionais e mundiais seja saudável, existiram épocas, nem tão distantes assim, em que desligar a televisão ou o rádio e esconder os jornais e revistas impressos secava a fonte dos fatos do dia a dia.

No entanto, está mais do que claro que a situação atual é bem diferente – a não ser que se viva trancado em casa e 100% desconectado do mundo, que entra em quartos, salas e cozinhas mesmo com portas e janelas fechadas.

Estamos no tempo da informação que chega em formato de avalanche e por todos os lados – queira você ou não. Achar que seu filho, filha ou criança de convivência próxima não saberá dos fatos mais recentes ocorridos no Brasil e no mundo é ilusão. Seja na escola, na convivência com o amigo que já tem celular ou no olhar – mesmo que rápido – naquilo que a inseparável tela do pai ou da mãe mostra, a informação vai chegar. E é melhor que chegue com consciência e pelos meios apropriados.

Disso surge a importância de estimular a leitura de notícias pelas crianças. O melhor caminho é o traçado pelo jornalismo infantojuvenil. Ao ter contato com os fatos em linguagem adequada, acompanhados dos recursos necessários para o entendimento do ocorrido, a criança se informa e vai além. Uma vez que lhe é dada a oportunidade de compreensão daquilo que acontece na sociedade (da qual a criança faz parte) vem junto a sensação de segurança.

Afinal, o que é mais assustador? Entender as causas da tragédia que levou a vida de mais de 200 pessoas no rompimento de uma barragem de mineração – e descobrir o que é uma barragem? Ou ouvir trechos de uma história, um tanto sem sentido, sobre algo que estourou e matou muita gente em uma tal de Brumadinho?

Ou, neste outro caso cotidiano: entender o que leva as cidades brasileiras a passarem por enchentes terríveis a cada tempestade – e quais são as possíveis soluções para isso? Ou se deparar com cenas de soterramento e carros engolidos pela água sem compreender por que a tragédia se repete a cada verão?

Eu fico, sem qualquer sombra de dúvida, com a primeira opção nos dois casos. E sei que as crianças – a partir do convívio que tenho com consumidores de jornalismo infantojuvenil há mais de uma década –, também.

Convido você a romper a falsa bolha de proteção que possa estar neste momento envolvendo seu filho, sobrinha, primo, neta… Você pode começar perguntando o que ele ou ela sabe sobre determinado acontecimento da atualidade. E procurar recursos, por meio de veículos de imprensa especializados em informar o público infantojuvenil, para esclarecer as dúvidas – até aquelas que você mesmo tem.

Este início de conversa sobre o Brasil e o mundo acabará se tornando um hábito – em casa, durante as refeições, nos trajetos pela cidade… As consequências? Serão as mais diversas: uma criança que compreende os fatos se sente mais segura a partir das explicações que recebe – e, de quebra, inicia com mais ferramentas em mãos sua formação como cidadã crítica e ciente de sua participação na sociedade“.

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