Publicado em 12/12/2020, às 16h32 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo
Os novos irmãos Tag, 6, e Trey, 9, podem não ter parentesco sanguíneo, mas possuem um vínculo em especial, ambos têm hemofilia A — um raro distúrbio hemorrágico que, muitas vezes, pode causar sangramento interno espontâneo e difícil de controlar. “Ainda não há cura, mas eles podem levar uma vida quase normal”, disse a mãe dos meninos, Monica Poynter, em entrevista ao portal norte-americano Today.
Monica e o marido, Josh, não conheciam o distúrbio raro quando ela deu à luz Tag, em Bowling Green, Kentucky, Estados Unidos. “Nosso hospital local não estava equipado para diagnosticar hemofilia. Não entendemos isso até que voamos para Louisville para entender qual era o problema”, disse Josh. Ao chegar lá, o hospital deu o prognóstico e deram aos pais orientações importantes sobre a condição. Apesar de toda a orientação, os dois continuaram um pouco inseguros. “Foi muito impressionante”, disse Monica. “Vocês estão tentando ser pais pela primeira vez e depois tentando manter seu filho vivo com um distúrbio hemorrágico”, completou.
Apesar das dificuldades, o casal estava animado para aumentar a família. “Assim que controlamos tudo, percebemos que ter um filho era a melhor experiência”, disse Monica. Depois do nascimento do bebê, veio a vontade de ter mais filhos. Mas com o problema de infertilidade batendo à porta, eles precisaram buscar outros meios de fazer a família aumentar novamente.
Foi então que uma edição de uma revista especializada em hemofilia chegou na caixa de correio da casa da família. “Falava sobre uma família que adotou um menino da China”, contou a mãe. “Lemos o artigo e havia alguns nomes de contato lá e tudo aconteceu muito rápido”, completou.
Depois de algumas conversas e ligações, em janeiro deste ano, o casal viajou para a China e trouxe Trey para casa, que havia passado grande parte da vida dentro e fora de hospitais, sem cuidados preventivos para hemofilia. “Trey não tinha acesso à medicação preventiva antes de sua adoção”, explicou Monica, complementando que a medicação preventiva é o melhor tratamento para evitar crises. “Ele tinha um sangramento tão forte nos joelhos que não conseguia andar”, disse ela. “Ele sofria de hemorragias intracranianas, hemorragias gastrointestinais e ficava hospitalizado durante semanas, pois não recebia cuidados preventivos , apenas conforme necessário”, completou.
Logo que chegou na casa da família, o garoto começou a ter um enorme vículo com o irmão. “Eles se transformaram logo em irmãos típicos: o mais novo e o mais velho. Mesmo que não falassem a mesma língua, no início, não foi um problema. Eu digo às pessoas: o amor é uma linguagem universal e funcionou para nós”, afirmou. Hoje, os dois irmãos passam pelo mesmo tratamento, juntos. Os pais disseram ainda se sentir abençoados por vivenciar a paternidade como pais biológicos e adotivos. “É um desafio, mas vale a pena dar à uma criança necessitada a chance de ter uma vida longa, amorosa e típica. Você mudará totalmente a vida dela, mas também a sua”, finalizou.
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