Publicado em 17/04/2023, às 13h25 por Ketlyn Ribeiro, Estagiária | Filha de Leandra e Vagne
No último domingo, 16 de abril, Thaila Ayala deu à luz Tereza, a segunda filha fruto do casamento com o ator Renato Góes. Ambos já são pais de Francisco, de 1 ano de idade, e durante as duas gestações, a atriz compartilhou através das redes sociais relatos sobre os diversos problemas de saúde que enfrentou. Entre eles, o mais grave foi a Síndrome de Hellp, que coloca em risco à vida da mãe e do bebê.
Por meio dos stories do Instagram, Thaila chegou a contar que durante a segunda gravidezteve mais problemas e riscos do que na primeira. A atriz disse ainda que tentaria não marcar uma cesárea. “Tereza está com percentil 6, estou com 38 semanas e dois dias, ainda estou esperando chegar nas 39 para ver se, controlando a pré-eclâmpsia e a Síndrome de Hellp, conseguimos esperar a hora certa. Por ter esta condição, ela não aguenta passar por um parto natural, mas estamos tentando pelo menos que ela escolha o dia e horário”.
Já na gestação de Francisco, o primeiro filho, ela também enfrentou muitas dificuldades causadas pela Síndrome. No segundo episódio do podcast “Mil e Uma Tretas”, a atriz falou sobre a gestação do filho que nasceu prematuro, de 33 semanas. “Tive todas as dores do planeta, (…) os piores meses e o maior desafio da minha vida”.
De acordo com a Dra. Silvia Herrera, obstetra especialista em medicina fetal do Sabará Hospital Infantil, a Síndrome de Hellp é uma forma grave de pré-eclâmpsia (doença hipertensiva), que é caracterizada por hemólise (modificação estrutural das hemácias), causando anemia, elevação das enzimas hepáticas por lesão nas células do fígado e plaquetopenia (queda no número das plaquetas).
A doença, inclusive, é grave e pode causar diversos impactos durante a gestação, levando a quadros hemorrágicos cerebrais e abdominais. Além disso, também pode levar a falência do fígado, falência dos rins, edema de pulmão, descolamento de placenta, CIVD (coagulação intravascular disseminada) e até mesmo óbito materno. Além dos impactos para a gestante, ela também pode gerar riscos para o bebê, em sua maioria relacionados à prematuridade, dependendo da idade gestacional que se instala.
É importante estar atento aos sintomas, que por vezes são discretos e específicos como: mal-estar, náusea, cefaleia (dor de cabeça), icterícia, dor na região do estômago ou hipocôndrio direito. Já o diagnóstico é feito por exames laboratoriais. O hemograma completo pode detectar um número reduzido de plaquetas (abaixo de 100000/mm3º), assim como a presença de anemia e hemácias fora do comum. “Quando dosagens de enzimas hepáticas estão elevadas, geralmente, bilirrubinas totais também estarão elevadas”, explica.
“O tratamento definitivo é a interrupção mais brevemente possível da gestação, preferencialmente por parto vaginal por ter menor risco de sangramento, ou cesárea”, explica. Segundo a Dra. Silvia Herrera, por conta desses riscos de sangramento, é comum serem necessárias transfusões de sangue ou plaquetas antes ou pós-parto. Também é importante, caso haja tempo, uma preparação de melhores condições do feto, a depender da idade gestacional. “Fetos com menos de 34 semanas devem receber corticoide para a maturação pulmonar e fetos com menos de 32 semanas além do corticoide, devem receber sulfato de magnésio para proteção neural. Assim estarão em melhores condições para sobreviver pela prematuridade”, finaliza a especialista, explicando a importância do cuidado com o feto.
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