Publicado em 03/11/2020, às 11h40 - Atualizado às 11h54 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por diversas transformações e é normal se preocupar com grande parte delas. Apesar da maioria ser bastante comum, algumas coisas sobre a saúde do bebê devem ser consideradas o quanto antes, inclusive quando o assunto é sofrimento fetal, também conhecido como insuficiência placentária.
Para te contar os conhecimentos básicos sobre o problema e tirar todas as dúvidas sobre o assunto, conversamos com o nosso colunista, Dr. Igor Padovesi, pai de Beatriz e Guilherme, ginecologista e obstetra.
A condição pode ser explicada como a falta ou ausência do oxigênio para o bebê. Um dos possíveis esclarecimentos para o problema é a dificuldade do trânsito sanguíneo para a região onde o embrião está sendo gerado. Quando um mecanismo de adaptação é criado, existe a possibilidade de um modo crônico, ou seja, ele se acostuma com a pouca entrada de oxigênio, que pode afetar na perda de nutrientese até mesmo no desenvolvimento de uma doença genética e crônica.
Infelizmente, a grávida não consegue notar o sofrimento fetal, mas ele pode ser identificado durante os exames de rotina. “Não é comum, mas existem situações que chamamos de insuficiência placentária, quando a placenta não consegue nutrir ou oxigenar bem o bebê. No início, o embrião continua se movimentando normalmente e o problema pode ser identificado pelo ultrassomou doppler, precocemente, ou no trabalho de parto, pelos batimentos cardíacos. A única coisa que a mãe pode perceber durante a gestação é a parada dos movimentos do feto. Porém, quando o bebê para de mexer é um grau mais avançado de sofrimento fetal”, explica.
Quando o problema acontece, é muito importante que seja identificado precocemente para evitar riscos no desenvolvimento do bebê. “A falta de oxigênio, principalmente a aguda, é potencialmente grave e de forma contínua pode levar à paralisia cerebral”, comenta Igor Padovesi. Então, o mais adequado é que a grávida siga à risca as consultas de rotina, além de ter todos os exames de pré-natais em dia.
Antes das 34 semanas de gestação não é comum que ocorra a liberação do mecônio, que são as primeiras fezes do bebê. Se a situação acontecer por causa do sofrimento fetal, significa que as contrações intestinais do embrião resultaram no relaxamento do esfíncter anal, fazendo com que ele saia pelo líquido amniótico.
A característica pode ser notada por conta da coloração esverdeada, mas vale lembrar que nem sempre o problema é o sofrimento fetal. Em alguns casos pode ser a maturidade fetal, que ocorre por conta do bom funcionamento do intestino do bebê. Para investigar melhor, é importante consultar sempre um especialista.
Nas ultrassonografias, é possível identificar o crescimento do bebê. Quando existe uma restrição, o caso precisa ser acompanhado de perto, porque existe uma possibilidade além da falta de nutrição, sendo ela a ausência de oxigenação. “O que pode ser feito ao longo da gravidez é muito pouco. Geralmente é uma situação irreversível e tem que ser acompanhado ao limite máximo que conseguimos ganhar de maturidade fetal, sem entrar em uma fase de risco e comprometimento do bebê. Então, se o sofrimento fetal acontece em bebês prematuros, precisa ser feito o parto prematuramente”. explica o obstetra e ginecologista.
No caso do sofrimento fetal intraparto, que acontece durante o trabalho de parto, algumas medidas podem (e devem!) ser tomadas. “Muitas vezes acaba levando a necessidade de um parto rápido (cesárea) para que o bebê nasça logo”, conclui.
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