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Mãe faz alerta após bebê de 1 ano se enforcar com colar de âmbar: entenda os riscos do uso

Deacon tinha um ano e meio quando se sufocou (Foto: Reprodução/
Deacon tinha um ano e meio quando se sufocou (Foto: Reprodução/

Publicado em 08/05/2019, às 15h03 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h22 por Nathalia Lopes, Filha de Márcia e Toninho


Deacon tinha um ano e meio quando se sufocou (Foto: Reprodução/CBS Local)

Danielle Morin fez um desabafo após seu bebê de 1 ano e meio se enforcar pelo colar de âmbar que usava. O acidente aconteceu em 2016, mas a mãe de Deacon decidiu falar sobre o assunto agora para ajudar outras famílias.

O menino estava dormindo em uma creche em Fontana nos Estados Unidos quando o colar prendeu sua respiração. Deacon fez algum movimento enquanto dormia que fez com que o colar ficasse preso no berço, ao se movimentar de novo, ele ficou sem ar.

“O colar deveria ter um sistema para se romper diante de uma situação de sufocamento, mas não tinha e acabou tirando a vida do meu filho. Nenhum pai ou mãe deveria ter que se despedir dos filhos”, disse a mãe, em entrevista ao canal norte-americano CBS.

O colar de âmbar divide opiniões

O âmbar é uma resina vegetal fossilizada encontrada em regiões dos Países Bálticos, na Europa. Segundo defensores do produto, ele tem ácido succínico – estudos afirmam que o composto químico estimula o sistema nervoso, fortalece o sistema imunológico e melhora a atividade metabólica. Entre seus benefícios, estaria a capacidade de aliviar os desconfortos da fase da dentição, como dor, febre e inchaço das gengivas.

“O ácido succínico é um potente anti-inflamatório, que vai sendo liberado aos poucos pela pele e absorvido pelo bebê ou adulto”, afirma Cinthia Calsisnki, enfermeira obstetra, mãe de Matheus, Bianca e Carolina. Mas a especialista explica que é preciso ficar atento às imitações do colar original, feitas de copal ou plástico. “Para os benefícios serem reais, as pedras de âmbar precisam ter certificado de garantia, além de sabermos a procedência do produtos. Existem muitas falsificações por aí”.

Mas apesar dos benefícios listados por quem usa o colar, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) alerta que não existe nenhuma comprovação científica dos benefícios do colar.

A U.S. Food & Drug Administration (FDA, a agência reguladora de medicamentos do governo americano) também emitiu um comunicado alertando pais e cuidadores sobre o perigo do acessório.

Segundo a ONG Criança Segura, podem acontecer acidentes como asfixia ou até mesmo o bebê engolir uma das bolinhas/pedrinhas. A principal causa de morte por acidentes em bebês de até 1 ano é a sufocação. As chances do bebê ou criança ficarem sufocados pelo uso do colar no pescoço são grandes. Submeter a criança a isso é um risco que não vale a pena correr”, afirma Gabriela de Freitas, coordenadora nacional da Criança Segura, filha de Sílvia e Ruy. Uma alternativa é usar as pedras de âmbar em pulseiras ou tornozeleiras, o que poderia eliminar o risco de estrangulamento.

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