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A relação entre a ancestralidade e os nossos desafios

É fundamental compreender as relações primordiais entre pais e filhos para buscar o autoconhecimento - Freepik
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Publicado em 20/04/2021, às 07h49 por Cris Branco


Nós somos o resultado de milhares de anos de acontecimentos, de milhares de pessoas que viveram antes de nós. Trazer consciência disso nos reconecta e pela reconexão curamos feridas, transformamos em positivo as heranças negativas que carregamos mesmo sem conhecimento. Saiba que nossos antepassados, ainda hoje, influenciam nossas escolhas, criam e apagam nossos medos, sonhos, impulsos. Também a nossa etnia, nossas crenças e inspirações.

É fundamental compreender as relações primordiais entre pais e filhos para buscar o autoconhecimento (Foto: Freepik)

Antes de me aprofundar nesse trabalho sistêmico, eu não fazia ideia da minha história familiar para atrás dos meus pais. Fui descobrindo situações, vivências, crenças que existiram neles e existem em mim.

E o que nossa ancestralidade tem a ver com nossos desafios? Bom, muitas vezes temos reações carregadas de raiva, tristeza, medo ou culpa sem nem nos darmos conta de que o fato que deu início à nossa reação não condiz com o tamanho da nossa dor. Muitas vezes trazemos bagagens mal trabalhadas, dores não vistas, expressadas ou choradas do nosso sistema familiar e passamos a acreditar que “somos” assim, que temos essa ou aquela personalidade, sem percebermos que podemos usar toda a força que vem daí e transformarmos, compreendendo que é preciso soltá-las, honrá-las, para sermos quem somos, com leveza e amorosidade.

Quer ver um exemplo? Atendo muitas famílias, e muitas vezes filhos repetem comportamentos dos avós por amor, quando um dos pais não consegue se relacionar com aquele avô ou avó. Nós nascemos em determinada família para trabalhar nosso karma, e esse trabalho é o que possibilita que nos alinhemos com nosso dharma, o propósito da nossa alma.

Na Astrologia Sistêmica, nosso Karma são os temas que se repetem de geração em geração, que reproduzimos sem tomar consciência. São nossas ligações com as histórias que aconteceram antes de nós com nossos pais, avós, bisavós e assim por diante, e o Dharma tem relação com nosso caminho de evolução e integralidade, com o criar nossa própria história usando a bagagem que recebemos. A palavra Karma traduzida significa Ação sem Consciência e Dharma é Ação Consciente.

Pai e Mãe são os representantes de toda história antes de nós. Só quando conseguimos alinhar as relações primordiais é que conseguimos passar para o próximo nível, que é nosso alinhamento para nosso Dharma.

Os Elementos (Fogo, Terra, Ar e Água) estão relacionados a quatro Memórias Ancestrais e os Nodos Lunares são os representantes do Karma e Dharma. Os signos onde eles se encontram irão representar as histórias que estaremos ligados. Aqui estão:

  • Fogo (Áries, Leão, Sagitário): Memória Intuitiva – capacidade de agir, conquistar, desbravar. Aqui estão as histórias de guerras, lutas, empreendedorismo, imigração, liderança, conquistas e também crimes, acidentes, abandono, alcoolismo.
  • Terra (Capricórnio, Touro, Virgem): Memória Cognitiva – capacidade de sobreviver, prosperar. Aqui estão as histórias de nutrição, saúde e doenças, a prosperidade e escassez, sucessos e fracassos, as questões de segurança, medo, estrutura.
  • Ar (Libra, Aquário, Gêmeos): Memória Intelectual – capacidade de aprender, se comunicar. Aqui encontramos as histórias de conhecimento, as questões intelectuais e mentais, os excluídos e os gênios, os segredos, a necessidade de passar informação.
  • Água (Câncer, Escorpião, Peixes): Memória Emocional – capacidade de sentir, de amar e ser amado. Essa é a memória das dores, perdas, lutos, abusos e abortos, as histórias de espiritualidade, cura, força e amor.

Uma ou duas delas estarão mais fortes e irão marcar os principais padrões que seguimos. Sempre falo nas leituras que os processos para cura de padrões não estão na relação externa com sua mãe, com seu pai, com seus avós, etc, estão dentro de você em como vocês os enxergou e os projeta. Mudando internamente, as relações externas também irão acompanhar essa mudança.

Finalizo com uma dica de filme: Coco, Viva a Vida é uma Festa. O filme mostra a relação de Miguel com um tataravô que nunca conheceu e dele herdou talentos e dons. É um filme sobre reconexão familiar, perdão, cura, inclusão e ancestralidade. Vale a pena!

Tomar a vida nas mãos consiste em reconhecer a grandeza dos nossos pais, como canais para a nossa existência. Honrar nossa ancestralidade é por fim, honrar a própria vida e poder assim quebrar padrões nocivos.


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