Publicado em 28/04/2020, às 09h55 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Trazendo os principais assuntos do mercado infantil, a Brascol, maior atacadista e distribuidora de produtos no segmento bebê e infantojuvenil da América Latina, realizou nesta terça-feira, 28 de abril, a 4ª Expo Brascol Digital no YouTube. Para conversar sobre o assunto, a editora-executiva da Pais&Filhos, Andressa Simonini, filha de Branca Helena e Igor, se uniu à Tatiana Ganme, proprietária da Petit Labô, e Ricardo Brito, diretor da Pimpolho, para formar o primeiro painel, mediado por Tatiana Roberto, gerente de marketing da Brascol, e Carlos Eduardo Padula, CEO da Brascol e Mega Polo Moda.
Com o intuito de trazer informação, conhecimento e negócios, o bate-papo abordou assuntos que iam desde comportamento à sustentabilidade. As roupas infantis começaram a ser questionadas pelo filósofo Jean-Jacques Rousseau, no século XVIII, época em que todos os bebês eram vestidos apenas com uma camisola branca, sem outras opções. Quando completavam cinco anos de idade, as crianças passavam a vestir roupas semelhantes às dos pais, como ternos, e até mesmo espartilhos, por exemplo. “Não existia infâncianos termos que a gente conhece hoje. Porque ou você era um bebê, ou entrava na sociedade se vestindo como seu pai ou sua mãe”, reforçou Tatiane Ganme. “A criança precisa ser criança. É uma fase da vida que tem tempo para começar e acabar”, completou Andressa.
Mesmo ainda sendo muito recente, o mercado de moda infantil teve um olhar humanizado no século XX, quando se viu a necessidade das crianças usarem roupasconfortáveis para que pudessem brincar ao ar livre. Após as questões de gênero para rosa e azul serem definidas em 1940 por acasos mercadológicos, tem-se o ultrassom como status na década de 1970, pois os exames decidiam qual cor o bebê iria vestir na maternidade.
Atualmente, com todas as mudanças e tendências, Ricardo explicou que as cores ainda são estabelecidas, mas fluem com mais rapidez: “O lilás puxava muito o contexto dashistórias infantis e nós vendemos por dois anos mais que rosa. Depois entra o nude, o dourado…. A cada seis meses está sendo definido uma cor de moda e sempre precisamos estar atualizados. O produto para o bebê também passa ser tendência, assim como o do adulto”.
Durante a quarentena, Andressa explicou ainda que é importante ter uma rotina, principalmente para se vestir e ficar em casa. “Muitas coisas vão ser diferentes, mas nesse momento, que é completamente outro em relação ao passado, é importante ter uma rotina. Uma criança sem rotina fica insegura. O mercado infantil de vestuário, eu vejo como uma visão muito positiva, porque faz com que as pessoas possam se adaptar ao ambiente”.
Além do consumir por necessidade, existe também o envolvimento emocional por trás de cada peça. “Envolve afeto, amor, nutrir, acolher, proteger, fazer uma foto para mandar para os avós que estão longe”, explicou Tatiana. O mercado, que está em constante mudança, une ainda muitas mães, que veem a necessidade do compartilhamento através das roupas que os filhos nem chegaram a usar. A partir dos brechós online, estimulam o baixo consumo e a sustentabilidade, pois de acordo com Ricardo, o Brasil explora muito a durabilidade das peças e que elas sejam passadas entre famílias.
“No infantil, quase tudo tem cara de que foi tirado da embalagem na hora, porque se usa muito pouco. O Brasil tem essa coisa da qualidade, coisas duráveis, e não aquele consumo de adulto de fast fashion, no qual as peças são feitas para serem lavadas apenas dez vezes”, completou Ricardo. Para a Brascol, Tatiana Roberto explicou que quando a mulher se torna mãe, ela passa a ter noções sobre empreendedorismoe traz soluções novas para o mercado. “Quando criamos a Expo Brascol, trouxemos microempreendedoras que não tinham como fazer uma feira, mas trouxeram ideias maravilhosas”.
Com a aceleração das compras online, muitas mães consomem os produtos até mesmo quando estão amamentando de madrugada. Então, para Andressa, o novo formato de consumo deixou de ser receoso e se tornou um hábito, principalmente por causa da quarentena. “Estamos explorando muito mais a parte digital. Com o consumo de infantil, cada um tem que encontrar o próprio caminho e a identidade para se achar, pois com as mudanças, é importante que o mercado traga novidades”. Sobre os medos, Carlos Eduardo Padula completa: “Eu acho que vamos viver a mesma coisa no online. O medo vai cair por terra. As marcasse tornam mais presentes na vida das pessoas e mais fortes”.
Sobre o atual momento, Andressa destacou que o brasileiro aprendeu a conviver com novas palavras no vocabulário: colaboração, compartilhamento e empatia. “Já se falava um pouco, mas não se imaginava a raiz disso. É importante olhar para o vendedor local. É muito legal ver que existe a preocupação com o outro, com aquela família. Se isso mudou na cabeça do brasileiro, é um grande passo para a humanidade”. Com isso, ela explica também a necessidade de passar adiante esses valores, pois as crianças terão uma noção de mundo completamente diferente.
“Os nossos filhos não vão nem entender o porque não valorizávamos isso. Essa movimentação é um caminho sem volta, e que bom! Com a equipe da Pais&Filhos, nós queremos mostrar que existe um propósito, mesmo com as coisas mais pesadas. A felicidadeé viver o momento aqui e agora. Viver aquela preocupação sabendo que vai passar. É importante viver isso com a família e principalmente saber em como passar para o negócio”, concluiu Andressa.
Assista ao 4º Expo Brascol Digital completo:
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