Publicado em 22/11/2021, às 08h38 por Redação Pais&Filhos
Um bebê recém-nascido e a mãe morreram após ela ter um ataque epilético durante a amamentação e cair da cama em cima dele, em Cork, na Irlanda. Marie Downey foi encontrada morta aos 36 em seu quarto no Cork University Maternity Hospital (CUMH) em 25 de março de 2019.
Os dois foram encontrados pela obstetra Dr. Keelin O’Donoghue minutos após o ocorrido. De acordo com o portal Daily Mail, a médica teria dito que a vida do bebê Darragh poderia ter sido salva se um membro da equipe do hospital tivesse encontrado a mãe e o bebê em quatro minutos.
O Dr. Kelehan também explicou que o exame post mortem de Darragh confirmou que o bebê Darragh morreu de insuficiência respiratória aguda como resultado de asfixia por compressão e falência de múltiplos órgãos. Ele acrescentou que a queda de Marie em cima do bebê não foi a causa da morte dele. Foi o peso do corpo da mãe pressionando-o ao longo de vários minutos.
O laudo constatou que o dano ao cérebro de Darragh foi causado pela compressão sustentada em seu peito, que empurrou o esterno em direção à coluna. Isso comprimiu fortemente o coração, impedindo que o sangue fosse bombeado para o coração e para o cérebro.
O Dr. Murphy ofereceu ao viúvo de Marie, Kieran Downey, suas condolências e acrescentou que Darragh “nunca recuperou a consciência”, portanto “não houve sofrimento”.
Em entrevista ao CorkBeo, Kieran, que tinha outro dois filhos com Marie, disse que “não tem fé no sistema e muito pouca confiança de que ocorrerão mudanças sísmicas para evitar que outras famílias sofram perdas tão traumáticas”.
Marie foi diagnosticada com epilepsia em 2010 e teve várias convulsões durante as duas gestações anteriores, informou o inquérito. Ela foi tratada pelo Dr. O’Donoghue do CUMH, mesmo obstetra e ginecologista consultor que teve em todas as suas três gestações, que disse ter experiência com mulheres grávidas epilépticas.
Devido a preocupações com a gravidez, Marie parou de tomar anticonvulsivantes para epilepsia enquanto esperava seu primeiro filho, mas começou a tomá-los novamente após ter uma convulsão na 30ª semana. De acordo com o Dr. O’Donoghue, ele e Marie haviam discutido os riscos de não tomar a medicação e ambos estavam felizes com o retorno dela ao tratamento prescrito por seu neurologista, Dr. Peter Kinirons.
Marie continuou a tomar medicamentos durante as duas gestações seguintes. No entanto, como o Dr. O’Donoghue disse no inquérito, ela nunca compareceu a uma consulta com o Dr. Kinirons durante sua terceira gravidez. Em sua consulta de 12 semanas em 2018, Marie disse a ele que veria o neurologista em janeiro de 2019, mas devido a eventos familiares, ela não pôde comparecer.
O Dr. O’Donoghue disse que supôs que Marie tinha ido à consulta. Ele admitiu que não contatar ao Dr. Kinirons sobre a gravidez de sua paciente foi um descuido de sua parte, lamenta sinceramente e ficou em choque ao descobrir que o Dr. Kinirons não sabia que ela estava grávida.
Inclusive, o Dr. estava ciente de que o estresse e a fadiga eram disparadores de convulsões em pessoas epilépticas e que a amamentação poderia ter contribuído para seu estresse.
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