Publicado em 06/09/2020, às 15h21 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo
Uma mãe fez um relato nas redes sociais depois que o filho, um adolescente de 15 anos, sofreu queimaduras de segundo grau depois que um carregador portátil explodiu e o jogou para fora da cama, queimando a pele das costas e do braço. De acordo com o que a mãe disse, o menino adormeceu carregando a bateria e acordou quando a explosão o jogou no chão do quarto.
Ao olhar para a cama, o garoto percebeu que o móvel estava em chamas e usou o raciocínio rápido para apagar as chamas com as “próprias mãos”, antes de jogar o dispositivo – ainda em chamas – no vaso sanitário e gritar por ajuda do pai.
“Eu estava carregando meu carregador portátil para que pudesse levá-lo para a escola no dia seguinte – ele estava deitada na minha cama ao lado de um dos meus travesseiros e fui rolado de costas sobre ele. Por volta das 2h30 eu acordei deitado no chão muito confuso – eu senti uma dor muito forte nas minhas costas, meu braço queimou um pouco e o cheiro era muito estranho”, contou Colton Pingree, ao Daily Mail.
“Eu olhei para cima e ambos os meus edredons e um dos meus travesseiros estavam pegando fogo. O fogo tinha provavelmente cerca de 4 polegadas de comprimento e 5 polegadas de largura e [a explosão] literalmente me empurrou para fora da cama. Minha reação imediata foi que acordei em pânico – levantei-me e comecei a agarrar o fogo com minhas próprias mãos para tentar apagá-lo”, continuou.
Depois de apagar o grosso das chamas, o menino contou que pegou uma garrafa de água que tinha no quarto, fez um furo na tampa e começou a borrifar água pelo colchão, sobre as chamas que ainda estavam vermelhas. Como o carregador portátil ainda estava em chamas, o garoto o jogou rapidamente no vaso sanitário e foi até o quarto dos pais.
“Colton me acordou em pânico e disse que tinha apagado o fogo. Isso me assustou e então ele disse que estava bem mas que estava muito machucado. Eu estava meio adormecido mas acordei muito rápido e em um pulo já estava no quarto dele, quando vi os edredons queimados”, contou o pai. Ao olhar novamente e com mais calma para o garoto, ele pôde perceber que as costas e braço estavam muito queimados e decidiu levar o menino para um hospital.
A dor piorou progressivamente assim que minha adrenalina começou a passar. No começo doeu muito, mas eu estava mais focado em apagar o fogo porque eu tenho um tio deficiente em casa e eu não queria que nada ficasse realmente ruim. Depois que tive tempo para me acalmar, não dormi o resto da noite porque começou a doer muito”, relembrou Colton.
O menino ficou com queimaduras de segundo grau que estão melhorando. A mãe, Shari Pingree, de 42 anos, fez questão de alertar os outros pais sobre os perigos de dormir ao lado de aparelhos elétricos e compartilhou o relato no Facebook, que rapidamente viralizou.
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