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Quantidade, qualidade e variedade: como garantir os 3 pilares fundamentais para a boa alimentação infantil

Seu filho se recusa a usar a colher? Veja o que fazer! - Getty Images
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Publicado em 18/01/2021, às 16h50 por Isabel Martins, filha de Heloisa e José Augusto


Para enfrentar os desafios das práticas alimentares, a família precisa ficar de olho nos três principais pilares: Quantidade, Qualidade e Variedade (QQV).  Na infância, os resultados dos hábitos saudáveis podem ser levados para uma vida inteira, mas para isso é importante conscientizar desde cedo sobre os riscos que a ausência do processo pode causar como, por exemplo, o comprometimento cognitivo, baixo rendimento escolar, queda da imunidade, dentre outros.

De acordo com o pediatra Gastroenterólogo e Nutrólogo, Vice-Presidente da LASPGHAN e professor da Escola de Medicina da PUCRS, Dr. José Vicente Spolidoro, pai de Matheus, Natasha e Vanessa, “em cerca de 25% das crianças, as mães têm queixas sobre elas não aceitarem bem a alimentação”, explica. Em alguns casos, pode acontecer uma má interpretação da família em relação à alimentação do filho, sendo muito importante uma avaliação médica para a checagem do peso e avaliar laboratorialmente se a criança possui alguma outra dificuldade.

Socorro, meu filho não come!

Do primeiro aos três anos de vida, as crianças passam a ficar mais seletivas, podendo não aceitar novos alimentos ou se permitindo ficar em uma alimentação monótona. Apesar da importância de entrega dos nutrientes, é essencial apostar em variedade para uma alfabetização nutricional, que começa desde a concepção.

“Se o bebê faz uma cara de que não gosta do alimento, significa que ele ainda está se adaptando e não rejeitando. O momento precisa ser sem estresse e com muita paciência”, explica Dra. Carolina Pimentel, nutricionista com Mestrado e Doutorado em Ciências da Nutrição. Para driblar a situação, o estilo de vida saudável deve ser encorajado pela família para que no futuro, um adulto saudável seja entregue à sociedade

Para uma variedade da alimentação, é importante que a criança atenda à pirâmide alimentar, composta por: cereais, amidos, vegetais, frutas, carnes e lácteos. Se as dificuldades aparecerem, os pais podem contar com a ajuda de um especialista para, se necessário, optar pela suplementação

De acordo com uma pesquisa feita pela Danone Nutricia sobre dificuldades alimentares em crianças brasileiras, realizada entre maio e junho de 2020, a cada dez crianças, seis apresentam algum comportamento alimentar como seletividade, fobia alimentar, baixo apetite, baixo ganho de peso ou estatura, resultado de uma alimentação desequilibrada.

Seu filho se recusa a usar a colher? Veja o que fazer! (Foto: Getty Images)

É possível educar o paladar?

Sim! A principal regra de todo o processo é insistir e não se estressar caso a criança recuse um alimento. A gente sabe que isso pode não ser fácil, então o truque é misturar comidas diferentes no prato. Para que ela se familiarize, é necessário ingerir por pelo menos sete vezes a mesma opção.

A importância dos três pilares

Para garantir o equilíbrio e manter uma boa alimentação na infância, a quantidade, qualidade e variedade precisam entrar para a rotina do seu filho! “O processo de alimentação saudável é para a vida inteira, construindo hábitos duradouros e sustentáveis”, reforça a Dra. Carol Pimentel.

Quantidade: precisa ser o suficiente para dar tudo o que o organismo precisa. Para isso, a dieta equilibrada e nutritiva deve ser adaptada para todas as fases e condições da criança, introduzindo em um primeiro momento aqueles alimentos que possuem uma melhor aceitação pela parte dela.

Qualidade: para incentivar os hábitos saudáveis da criança, dê preferência por frutas, verduras e vegetais. Com essa variedade, os alimentos nutritivos podem cobrir as necessidades que o seu filho precisa. E não se esqueça: os pais são sempre um espelho, por isso é tão importante a construção de uma nova rotina juntos!

Variedade: não dá para fugir da ampla diversidade de alimentos e apostar em um cardápio recheado de nutrientes. Como objetivo, a prática leva à complementação, evitando assim as deficiências e dando todo o incentivo adequado.

Educação leva tempo!

Não tem jeito! Para um crescimento adequado, além de toda suplementação necessária, a educação nutricional é essencial e deve ser conscientizada. A partir do movimento NutriAção, lançado pela Danone Nutricia, diversas famílias poderão aprender a nutrir e assim, nutrir para crescer. A iniciativa transmite de forma lúdica e interativa orientações de pediatras e nutricionistas sobre o que não pode ficar de fora desse processo. Para fazer parte, é só acessar www.milnutri.com.br/nutriação.


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