Publicado em 02/04/2020, às 15h04 - Atualizado em 16/01/2023, às 09h07 por Yulia Serra, Editora de conteúdo especializado | Filha de Suzimar e Leopoldo
É um consenso entre os especialistas que as máscaras são uma forma eficiente de evitar a transmissão e, assim, disseminação do coronavírus. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, as únicas pessoas que devem usar esse tipo de equipamento são indivíduos com sintomas respiratórios (como tosse ou dificuldade de respirar – estejam ou não confirmados com a doença), profissionais de saúde e pessoas que cuidam de pacientes com sintomas respiratórios. O Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) seguem as diretrizes da OMS.
Mesmo com essa recomendação oficial, nos últimos dias, vários profissionais ao redor do mundo começaram a questionar a necessidade de uso de máscara por toda a população, mesmo quem não apresenta qualquer sintoma, como forma de prevenção. A justificativa veio do fato de cerca de 80% das pessoas contaminadas não apresentarem nenhum sinal. O grande problema, de acordo com os médicos, está na escassez desses produtos. Ou seja, caso toda a população utilizasse, poderia faltar para quem mais precisa e está na “linha de frente do combate”. Outro ponto levantado é a falsa sensação de proteção que ela traz, que pode fazer com que a população deixe de seguir outras recomendações, como isolamento social.
Para solucionar o primeiro ponto, o médico e comunicador, Dr. Fernando Gomes, neurocientista e neurocirurgião livre docente do Hospital das Clínicas de SP, sugere fazer uma máscara de tecido em casa. “As máscaras cirúrgicas ou N95 são as indicadas para a não transmissão segura do vírus, mas essas são destinadas apenas aos contaminados e aos profissionais de saúde. O importante do uso de máscaras caseiras é para a proteção do outro, visto que muitas pessoas podem estar assintomáticas e assim, transmitirem a doença através de espirro, tosse ou gotículas de saliva mesmo sem diagnóstico”, afirma. Para solucionar o segundo, basta ver a eficácia de países que adotaram a medida o quanto antes em comparação com os demais.
De acordo com o especialista, “as máscaras devem ser feitas com um tecido filtrante, como o TNT, e em três camadas: externa, intermediária filtrante e interna. Elas também devem ter o suporte de ferro na parte superior onde encosta no nariz, para garantir que a máscara fique bem presa ao rosto e assim evite a saída de ar. Na falta desses tecidos, podem ser utilizados a base de algodão, que também tem capacidade filtrante, mas qualquer uma delas precisam ser lavadas com água e sabão ou água sanitária toda a vez que forem usadas e, depois de secarem, devem ser passadas com ferro quente”.
Nesta quarta-feira (01), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, contou que o Ministério da Saúde também irá publicar um manual para ensinar as pessoas a fazerem as próprias máscaras de pano reutilizáveis. O grande objetivo da iniciativa é suprir a alta demanda dos últimos tempos, uma vez que a indústria não está sendo capaz de fazer sozinha. Assim, as “profissionais” ficariam com quem é da área da saúde e o restante fabricaria a própria. O documento ainda não foi divulgado, mas pretende apontar os tecidos adequados para serem utilizados e a forma correta de higienizar.
O próprio ministro adiantou: “Lave com hipoclorito [de sódio], água sanitária, cândida, o nome que você conhece. A gente vai colocar tipo uma coisa bem simples: lave por 20 minutos, seque, tenha quatro ou cinco, de uso pessoal, sua, de mais ninguém, você mesmo lava quando chega em casa, reaproveite”. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também alertou a necessidade de lavar as mãos com água e sabão ou álcool 70% antes e após vestir as máscaras. A recomendação também é não tocar ou retirar o equipamento na hora de falar. O uso incorreto pode fazer o material perder a eficácia.
Na quinta-feira (02), o ministro voltou a comentar o assunto durante uma coletiva: “Não tem muita regra máscara de pano ou comum. Não precisa ir para especificações técnicas. Nos ambientes de saúde, usamos o TNT por ser grosso. Mas se a gente usar o tecido que for para si próprio, sem compartilhar e lavar com sabão e produtos de limpeza também irá matar tudo. Faça a sua, tenha a sua, é a coisa mais simples. Tudo bem querer aquela parruda, mas isso fará falta para quem está dentro do hospital, na UTI”.
Vários países já estão adotando a prática de uso de máscaras para toda a população, principalmente, os asiáticos. De acordo com os especialistas, esse hábito cultural de países como China e Japão justificam o sucesso para controlar a quantidade de casos nesses locais. Os Estados Unidos já informou que está estudando a possibilidade de exigir o uso para todos os norte-americanos, uma vez que o número de casos no país continuam crescendo exponencialmente e a técnica apresentou bons resultados em outras localidades.
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