Publicado em 23/02/2021, às 10h06 - Atualizado em 17/05/2021, às 12h24 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Você já ouviu falar em gravidez ectópica? A condição, que geralmente ocorre em 1% da população feminina é grave e precisa ser descoberta o quanto antes. Ela acontece quando o óvulo fecundado é instalado e começa a se desenvolver fora da cavidade uterina. Geralmente, em 98% dos casos de gravidez ectópica, o óvulo não percorre todo o caminho e acaba parando precocemente na parede de uma das trompas. Nos outros 2%, ele pode se instalar no ovário, colo do útero ou cavidade abdominal.
Apesar do problema muitas vezes passar despercebido e ser silencioso, é preciso ficar de olho em sintomas como: atraso da menstruação, dor no abdome e sangramento vaginal. Geralmente, é comum ainda que eles possam ser confundidos com os sintomas de uma gravidez normal. Veja quais são os sintomas de que você pode estar grávida.
O problema pode ocorrer por causa de infecções, anormalidades nas trompas ou ainda inflamações que causam a gravidez fora do útero. Por isso, quanto antes o diagnóstico for feito, menor são os riscos causados à mãe devido as possíveis complicações.
Segundo a ginecologista e obstetra pela Febrasgo, Dra. Fernanda Pepicelli, mãe de Rafael, a gravidez ectópica acontece “por um mau funcionamento, geralmente da tuba uterina, na qual a implantação em vez de acontecer no útero, não consegue passar pela tuba. Então, a gestação passa a se desenvolver dentro dela”, explica.
Mesmo que a gravidez seja ectópica, é comum que a mulher tenha os mesmas sintomas de uma gestação comum, que ocorrem logo depois do atraso do ciclo menstrual. Com isso, a mulher pode perceber ainda inchaço, enjoos, sensibilidade nas mamas, tonturas, entre outros.
Para identificar a gestação, é possível sim recorrer ao teste de farmácia, mas para confirmar uma gravidez ectópica, é necessário recorrer a outros exames como, por exemplo, o ultrassom transvaginal. Geralmente, os sintomas de que a gestação está se desenvolvendo fora do útero começam a acontecer entre a sexta e oitava semana.
Para a médica, a ultrassonografia transvaginal é indispensável para o diagnóstico precoce. Além disso, a partir do Beta hCG positivo, é possível notar também uma elevação mais lenta do que o normal do hormônio, além da ausência do embrião dentro do útero. Para a definição do diagnóstico, as vezes é necessário esperar por alguns dias para a localização do bebê.
Infelizmente, a gravidez ectópica não tem chances de evoluir, pois, segundo a especialista, “não existem maneiras de levar a gestação para o útero”. Se não tratada de maneira precoce, existem muitos riscos para a mãe, inclusive o de óbito. Segundo a farmacêutica MSD, o embrião pode ainda sobreviver por várias semanas fora do útero, mas os tecidos não conseguem fornecer o sangue que ele precisa para o suporte necessário.
Por isso, antes que surjam maiores complicações, o recomendado é a retirada do embrião. Dessa maneira, existem duas técnicas como, por exemplo, o procedimento cirúrgico via laparoscopia, que também repara a área danificada e é o mais utilizado, e o tratamento medicamentoso, quando há baixos riscos e o embrião tenha menos que 4 cm e ausência de batimentos cardíacos.
Por o problema geralmente acontecer nas trompas, seja por inflamação, infecção ou algum tipo de dano, é necessário ficar de olho em alguns fatores que podem elevar o risco de ter uma gravidez ectópica:
Segundo a especialista, isso pode acontecer “e com a mesma probabilidade. Porque apesar de haver ovulação em ovários distintos, não é preciso ter a tuba do mesmo lado para haver a comunicação tuba-ovário”, conclui Fernanda Pepicelli.
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