Publicado em 03/02/2023, às 14h50 - Atualizado às 15h50 por Redação Pais&Filhos
Uma mulher, de 28 anos, que a família acreditava que ela estaria grávida passou dias desaparecida e foi encontrada dormindo na colônia de pescadores no posto 6 em Copacabana, na zona sul do Rio. Luana Lemos relatou que a gravidez era falsa e que ela sofreu um aborto espontâneo há 8 meses.
A família acreditava que Luana estava grávida de 42 semanas e que estaria sumida desde de o último, dia 25 de janeiro, pois estava se internando em um hospital para passar por um parto normal ou cesárea. A moça disse em seu depoimento que teve medo de contar a verdade sobre a ‘falsa gravidez’, porque em maio de 2022, ela acabou passando por um aborto espontâneo. Logo sem saber o que fazer no momento em que estava previsto para acontecer o parto, a jovem decidiu fugir de casa.
“Eu ainda estou muito abalada, sem entender o que está acontecendo. Eu procuro entender, ela é a minha filha. Graças a Deus eu a encontrei. Quero agradecer a todos que ajudaram a procurar” , contou a mãe de Luana em entrevista à Record TV Rio.
A família e, principalmente, a mãe vivem um momento traumático com conflitos, sejam internos ou externos. Durante a gravidez, a sensação de que existe uma vida passa a acontecer pela alteração hormonal e também anatômica de uma gestação, mas quando isso deixa de acontecer, o sentimento de culpa, ter falhado, ou de poder ter feito algo de diferente podem acontecer.
O psiquiatra Daniell Lafayette reforça que é importante viver o lutoe procurar um especialista sempre que necessário. “Então viver o luto, mesmo que seja confuso, é necessário para se ter seu próprio tempo, criar forças, resolves conflitos e tomar qualquer decisão que seja para o seu futuro. Pensar principalmente em respeitar-se, podem não desejar mais ter filhos, adiar por algum tempo a nova gestação ou tentar rapidamente uma nova gestação. Sempre deixo o esclarecimento de buscar acompanhamento médico regular e, se precisar, um suporte psicológico e/ou psiquiátrico”.
Apesar do momento delicado, Daniell Lafayette explica que cada mulher tem o seu tempo e jeitos diferentes para lidar com o luto. “Sinta seus sentimentos e respeite-se. Chore o que há de chorar, grite o que há de gritar. Esse tempo é sim um LUTO. Às mulheres, principalmente, tenho a dizer: não se sinta culpada, não permita alguém a fazer sentir-se culpada, você não será uma mãe ruim ou fraca e não necessariamente irá perder uma nova gestação. Tenha seu tempo para decidir. Ao casal, tenham um bom seguimento médico, cuide de sua saúde como um todo (corpo, mente, sexualidade…). Aos parceiros(as), principalmente aos homens cis, vocês ficam grávidos, não apenas a mãe, tenha responsabilidade e maturidade”, conclui.
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