Relato de mãe: “A anestesia não fez efeito durante o parto e eu senti tanta dor que não conseguia falar”
Publicado em 11/05/2019, às 14h53 - Atualizado em 14/05/2019, às 15h37 por Isabella Zacharias, Filha de Aldenisa e Carlos
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Rachel Morgan Cautero fez um relato falando sobre seu parto. Ela engravidou após seis semanas de tentativas e sua gravidez foi muito tranquila.
Quando pensava no parto, Rachel achava que seria fácil, então ela não se preocupou. “Meu plano era esperar que as contrações começassem, aí eu conseguiria uma anestesia epidurais e – tcharam! – meu bebê nasceria”, ela conta. Mas o que ninguém disse para ela foi que, às vezes, as epidurais não funcionam.
“Eu podia sentir tudo, desde as contrações até a parteira checando onde estava a cabeça do bebê. Eu também senti quando me deram pontos”, ela conta. “Eu me lembro de estar com tanta dor que eu não conseguia falar, eu só era capaz de emitir ruídos que me fizeram perder a voz”.
A experiência de Rachel não foi fora do comum. Cerca de 61% das mulheres recebem anestesia para tratar da dor durante o trabalho de parto e algumas pesquisas mostram que as epidurais não funcionam em 12% dos casos. Isso geralmente aconteceu por causa da colocação da anestesia, à anatomia do sistema nervoso central de uma mulher ou ao trabalho de parto estar progredindo mais rápido do que o previsto.
“Eu digo aos meus pacientes que, mesmo que você queira uma anestesia, é bom conhecer algumas estratégias de enfrentamento da dor porque sei que as epidurais não são infalíveis”, diz Carrie Murphy, uma doula do Novo México.
As recomendações de Carrie são hidroterapia (imersão via banho ou chuveiro), massagens, mudança de posição, hipnose e até medicação para dor.
“Após 12 horas de trabalho, meu filho veio ao mundo. Ele era grande, saudável e tinha cabelos muito ruivos”, conta Rachel. “Um ano depois, me sinto recuperada física e emocionalmente. Meu marido e eu estamos até pensando em um segundo filho“.
“Quando tiver meu segundo filho, vou pesquisar sobre outras técnicas de amenizar a dor e estou pensando até em contratar uma doula para estar comigo no hospital durante o trabalho de parto”, ela conta. Rachel conclui dizendo que ter trauma de um parto é comum, mas é exatamente por isso que as mulheres precisam conversar sobre suas experiências.
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