Publicado em 08/06/2020, às 13h28 - Atualizado às 13h28 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo
O nascimento de Harlow Eden foi como um milagre para os pais. Após 13 anos de tentativas e mais de uma dúzia de fracassadas fertilizações in vitro, eles finalmente conseguiram realizar o sonho. O que tornou isso possível? O chamado ‘parto de lótus’.
Nesse tipo de parto, a placenta fica ligada pelo cordão umbilicalao bebê, até cair sozinha. O tecido morto, necrosado, com grande risco de provocar infeção, fica intencionalmente agarrado à criança. Nesse caso, esperava-se que a prática facilitasse a transição do bebê, aumentando a imunidade e ajudando a mãe a ficar mais calma depois de uma cesarianade emergência.
O que a família acreditava ser o melhor para ela, no entanto, não funcionou como o esperado. Dois dias depois, Harlow morreu de sepse causada por uma infecção catastrófica. A tragédia destacou o perigo potencial do parto de lótus, mas também expôs lacunas na relação entre pais e médicos.
A descoberta do médico legista sobre a morte de Harlow concluiu que o local mais provável para a infecção fatal estava no coto umbilical. Ele também declarou que “os fatores de risco mais significativos e graves para sepse” foram o parto de lótus e a semeadura vaginal, onde os fluidos da vagina da mãe são transferidos para o recém-nascido.
No entanto, os principais elementos das descobertas são contestados pela família. Eles dizem que se sentem culpados pela morte de Harlow e argumentam que a novidade do parto de lótus pode ter distraído o exame das ações da equipe médica no Hospital Angliss, em Upper Ferntree Gully.
De acordo com documentos do tribunal divulgado pelo TSM, dois obstetras que viram a Sra. Laderman disseram a ela que o nascimento de lótus seria possível se não houvesse complicações, embora um dos médicos tenha dito que alertou sobre o risco de infecção pelo tecido morto. Esse médico disse que a sra. Laderman não estava preocupada com a infecçãoporque “ela tinha uma cesta de sal para colocar a placenta”.
O tribunal também foi informado de que a nova mãe rejeitou a vacinaçãocontra hepatite B, vitamina K e uma transferência inicial para o berçário de cuidados especiais de Harlow. “Eu não sou anti-vacina, estava sendo cautelosa e com um bebê tão pequeno que queria saber que seu corpinho iria lidar. Tudo foi pensado e considerado por décadas”, contou a mãe ao site The Sidney Moning.
A placenta foi removida com a aprovação dos pais logo depois que ela foi internada em cuidados especiais com baixo nível de açúcar no sangue. Como ela não melhorou, os médicos começaram a tratá-la com antibióticos, mas morreu no dia seguinte, depois de ser transferida para o Royal Children’s Hospital.
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