Publicado em 10/03/2020, às 15h16 - Atualizado em 16/01/2023, às 08h55 por Yulia Serra, Editora | Filha de Suzimar e Leopoldo
Conscientização é sempre o caminho. Seja com adultos ou crianças, se comunicar é fundamental para esclarecer qualquer dúvida. O coronavírus tem sido um assunto bastante discutido na mídia, principalmente nas últimas semanas, quando o Brasil passou a ter casos confirmados da doença. O tema tem causado certo espanto e pânico, principalmente, por ser uma questão nova para muitos. Os pais estão cheios de informações na mão, o que é ótimo, mas ela precisa ser compartilhada com os filhos.
A psicóloga Ana Paula Majcher destaca a importância de aproveitar a pauta para abordar o assunto com as crianças: “Dá para falar indiretamente, sem falar necessariamente do coronavírus, até porque tem outras doenças muito perigosas que podem ser evitadas com medidas simples, como a higienização das mãos, não enfiar a mão na boca, passar álcool gel, e o cuidado com a forma de tossir”. Para ela, falar sobre a prevenção de doenças respiratórias é até mais importante do que focar no Covid-19.
A especialista enfatiza que a doença passa, mas esses hábitos devem continuar, por isso, ter uma abordagem mais ampla irá facilitar para que os mais novos entendam que esses cuidados devem permanecer. Embora você possa estar com receio da doença, deve passar segurança na hora do diálogo com a criança. “Ainda não estamos em um momento de causar pânico, tudo precisa ser muito sincero, objetivo, direto e esclarecedor, escolhendo a linguagem de acordo com a idade do seu filho”, complementa.
Isso não significa invalidar o sentimento dele caso esteja preocupado ou assustado, mas não favorecer para que esses medos aumentem. Nesse caso, é importante falar sobre as medidas de prevenção e enfatizar que com medidas simples ele pode se proteger. A conversa precisa ser um “jogo aberto”. Não prometa o que não pode cumprir e não faça afirmações que não tem certeza. Tudo bem falar para a criança que os cientistas ainda estão estudando sobre o assunto e não descobriram tudo.
Para garantir que seu filho siga os seus conselhos, Ana Paula lembra: “A melhor forma de ensinar sempre foi e sempre será o exemplo”. Então não adianta focar na importância de higienizar as mãos, se você não as lava depois de chegar em casa; não adianta pedir para tossir ou espirrar no cotovelo se você faz na mão; não adianta incentivar o uso de álcool gel se ele nunca te vê passando.
A criança aprende muito pela observação e os pais são os principais exemplos nesta fase. Mas caso a primeira conversa e exemplos não sejam suficientes para a criança seguir as recomendações, vale a pena chamá-la uma segunda vez, e terceira, quarta, e quantas precisar… “Quanto mais se fala, mais a criança vai aprender e internalizar aquilo, tendo mais facilidade para lidar com a situação”, finaliza.
A Unicef reforçou a importância desse diálogo, oferecendo 8 dicas básicas para os pais:
Sobre o coronavírus
Os coronavírus são uma família de vírus conhecida há mais de 50 anos. Tem este nome porque parece uma coroa, se visto no microscópio. Algumas cepas infectam seres humanos, outras infectam somente animais. O novo vírus (2019-nCoV) provavelmente é uma mutação que não atingia humanos e, nos últimos meses, passou de um animal para uma pessoa em um mercado de frutos do mar e animais vivos na cidade de Wuhan, na China.
O vírus pode ser transmitido de pessoa a pessoa pelo ar, por meio desecreções respiratórias do paciente infectado ou por contato com secreções contaminadas seguido de inoculação em mucosas (olhos, nariz ou boca). Na maior parte dos casos, a transmissão é limitada e se dá por contato próximo, ou seja, durante o cuidado com o paciente, incluindo profissionais de saúde ou membro da família. Em relação às crianças, há poucos casos de infecção pelo novo vírus.
O diagnóstico é feito através de um exame específico, que coleta de secreção do nariz e da boca do paciente, e pode identificar o material genético do vírus em secreções respiratórias. Até o momento não existe tratamento específico para este vírus. Os pacientes são tratados com medicações para alívio dos sintomas, e suporte de terapia intensiva quando apresentam dificuldade em respirar. Recomenda-seingestão de líquidos, analgésicos e antitérmicos. Casos mais graves precisam ser internados para receber soro e oxigênio. Pode ser necessária internação em UTI.
Como se prevenir
Para seprevenir, A recomendação do Ministério da Saúde é a mesma feita para a prevenção de infecções respiratórias agudas. São elas:
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